sábado, 31 de março de 2012

FÁBULAS FABULOSA DE MILLÔR FERNANDES





O gato e a barata

A baratinha velha subiu pelo pé do copo quase cheio de vinho, que tinha sido largado a um canto da cozinha, desceu pela parte de dentro e começou a lambiscar o vinho. Dada a pequena distância, que nas baratas vai da boca ao cérebro, o álcool lhe subiu logo a este. Bêbada, a baratinha caiu dentro do copo. Debateu-se, bebeu mais vinho, ficou mais tonta, debateu-se mais, bebeu mais, tonteou mais e já quase morria quando deparou com o carão do gato doméstico que sorria de sua aflição, no alto do copo.
- Gatinho, meu gatinho – pediu ela –, me salva, me salva. Me salva que assim que eu sair eu deixo você me engolir inteirinha, como você gosta. Me salva. - Você deixa mesmo eu engolir você? – disse o gato. - Me saaalva! – implorou a baratinha. – Eu prometo.
O gato virou o copo com uma patada, o líquido escorreu e com ele a baratinha que, assim que se viu no chão, saiu correndo para o buraco mais perto, onde caiu na gargalhada. - Que é isso? – perguntou o gato. – Você não vai sair daí e cumprir sua promessa? Você disse que deixava eu comer você inteira.
- Ah, ah, ah! – ria então a barata, sem poder se conter. – E você é tão imbecil a ponto de acreditar na promessa de uma barata velha e bêbada?

Moral: Às vezes a auto depreciação nos livra do pelotão



Cão! Cão! Cão!

Abriu a porta e viu o amigo que há tanto não via. Estranhou apenas que ele, amigo, viesse acompanhado de um cão. O cão não muito grande mas bastante forte, de raça indefinida, saltitante e com um ar alegremente agressivo. Abriu a porta e cumprimentou o amigo, com toda efusão. "Quanto tempo!". O cão aproveitou as saudações, se embarafustou casa adentro e logo o barulho na cozinha demonstrava que ele tinha quebrado alguma coisa.
O dono da casa encompridou um pouco as orelhas, o amigo visitante fez um ar de que a coisa não era com ele. "Ora, veja você, a última vez que nos vimos foi..." "Não, foi depois, na..." "E você, casou também?" O cão passou pela sala, o tempo passou pela conversa, o cão entrou pelo quarto e novo barulho de coisa quebrada. Houve um sorriso amarelo por parte do dono da casa, mas perfeita indiferença por parte do visitante. "Quem morreu definitivamente foi o tio... você se lembra dele?" "Lembro, ora, era o que mais... não?"
O cão saltou sobre um móvel, derrubou o abajur, logo trepou com as patas sujas no sofá (o tempo passando) e deixou lá as marcas digitais de sua animalidade. Os dois amigos, tensos, agora preferiam não tomar conhecimento do dogue. E, por fim, o visitante se foi. Se despediu, efusivo como chegara, e se foi. Se foi.
Mas ainda ia indo, quando o dono da casa perguntou: "Não vai levar o seu cão?" "Cão? Cão? Cão? Ah, não! Não é meu, não. Quando eu entrei, ele entrou naturalmente comigo e eu pensei que fosse seu. Não é seu, não?
"
Moral: Quando notamos certos defeitos nos amigos, devemos sempre ter uma conversa esclarecedora.



A sopa de pedras

Quando terminou a guerra dos farrapos de Canudos, uma guerra dessas aí!, Serapião Pintumba perambulou por muito tempo no sertão. Á proporção que perambulava, penetrava, e, penetrando, sua miséria aumentava – pois o interior fazia as cidades empobrecerem com ele. Até que um dia chegou a uma aldeia de casas de taipa, distante de tudo, isto é, próxima de nada. Serapião bateu numa porta e pediu um pedaço de pão. Foi escorraçado. Bateu noutra porta, pediu um pedaço de queijo de cabra. Foi chutado. Bateu em outra porta e pediu um pedaço de rapadura. Foi cuspido. Bateu em outra porta e pediu uma lata velha. Foi atendido. Aí, Serapião se acocorou no meio da praça, fez uma trempe, botou a lata em cima e ficou esperando o destino. O destino, como sempre, juntou uns curiosos: “Que qui tu ta fazendo aí, Serapião Maluco?” perguntaram. “Uma sopa”, disse Serapião. “Tô veno nada”, criticou um velho crítico de sopas local. “Tão marranja água que cê vai vê”, disse Serapião. Arranjaram água pro Serapião, e fogo, e ele, assim que a água pegou uma fervura, jogou duas pedras dentro da lata e ficou lá mexe que mexe com um pau. “Que sopa é essa?”, veio a próxima pergunta. “Sopa de pedra”, disse Serapião. “De peeeeeedra?”, espantaram-se os habitantes da aldeia, em uníssono. “E pode sopa de pedra? Nóis num cômi sopa aqui tem mais di méis. Si dava para fazê sopa di pedra, a gente toda tava toda limentada.” Um demagogo presente aproveitou a dúvida no ar e vociferou: “É como os eternos leguleios, eternos prometedores de miragens, embaindo o povo do sertão com falácias infantis, acenando para o povo com soluções miríficas enquanto palacianos governosos se locupletam com suas gordas mordomias. Mas mesmo esses profissionais do engodo jamais pensaram em proposta de solução alimentar tão estapafúrdia!” Tomou ar e perguntou noutro tom: “Que é que você pretende exprimir, dialeticamente, com sopa de pedra?” “Bem”, respondeu Serapião, um tanto intimidado, a sopa pode sê só di pedra, né?, e inté qui sai boa. Mas se ocês mi arranja um picadinho de tocinho, um pezinho di cove, um naquinho di rapadura, aí dava muito in mió, né memo?” “Qué qui há, Maneco, sem essa!”, disse então um pau-de-arara que tinha trabalhado em Ipanema durante seis meses, pendurado num edifício da Vieira Souto, e por isso era considerado o grã-fino da aldeia. “Sopa de pedra é sopa de pedra! Não vem com subsídios que aqui não tem disso não. Você falou em sopa de pedra; vai ser sopa de pedra! Pessoal, todo mundo fazendo sopa de pedra aí na praça!” Em poucos minutos, a praça estava cheia de panelas, caldeirões, chaleiras, terrinas e latas fervendo com pedras. E cada um já procurava fazer sua sopa melhor que a do vizinho, com um sabor diferente: rocha, granito, sílex, calcário, pedra-pomes, basalto, pedra-sabão, pedra-ume, pedregulho. Mas terminou tudo numa grande decepção. Nenhuma das sopas de pedra tinha o menor gosto de sopa. Pior ainda – não tinha nem gosto de pedra. Foi aí que um caboclo mais imaginoso descobriu a única utilidade da pedra capaz de, naquele momento, satisfazer a todos os habitantes da aldeia. Tacou um paralelepípedo na cabeça de Serapião, que caiu ali mesmo e logo foi apedrejado por todo mundo, morrendo dilapidado.

Como na Bíblia.

Moral: Não se deve abusar da miséria do povo; ele acaba ficando empedernido.

O grande sábio e o imenso tolo


Por um acaso do destino, um velho e sábio professor e um jovem e estulto aluno se encontraram dividindo bancos gêmeos num ônibus interestadual. O estulto aluno, já conhecido do sábio professor exatamente por sua estultície, logo cansou o mestre com seu matraquear ininterrupto e sem sentido. O professor aguentou o quando pôde a conversa insossa e descabida. Afinal, cansado, arranjou, na sua cachola sábia, uma maneira de desativar o papo inútil do aluno. Sugeriu:
- Vamos fazer um jogo que sempre proponho nestas minhas viagens. Faz o tempo passar bem mais depressa. Você me faz uma pergunta qualquer. Se eu não souber responder, perco cem pratas. Depois eu lhe faço uma pergunta. Se você não souber responder, perde cem.
- Ah, mas isso é injusto! Não posso jogar esse jogo – disse o aluno, provando que não era tão tolo quanto aparentava -, eu vou perder muito dinheiro! O senhor sabe infinitamente mais do que eu. Só posso jogar com a seguinte combinação: quando eu acertar, ganho cem pratas. Quando o senhor acertar, ganha só vinte.
- Está bem – concordou o professor – pode começar.
- Me diz, professor – perguntou o aluno , o que é que tem cabeça de cavalo, seis patas de elefante e rabo de pau?
O professor, sem sequer pensar, respondeu:
- Não sei; nem posso saber! Isso não existe.
- O senhor não disse se devia existir ou não. O fato é que o senhor não sabe o que é – argumentou o aluno – e, portanto, me deve cem pratas.
- Tá bem, eu pago as cem pratas – concordou o professor pagando -, mas agora é minha vez. Me diz aí: o que é que tem cabeça de cavalo, seis patas de elefante e rabo de pau?
- Não sei – respondeu o aluno. E, sem maior discussão, pagou vinte pratas ao professor.

Moral: A sabedoria, nos dias de hoje, está valendo 20% da esperteza.

Hierarquia


Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado de brigar com a mulher e esta lhe dissera poucas e boas (1).
Eis que, subitamente, o leão defronta com um pequeno rato, o ratinho mais menor que ele já tinha visto. Pisou-lhe a cauda e, enquanto o rato forçava inutilmente pra escapar, o leão gritava: "Miserável criatura, estúpida, ínfima, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojento. Vou te deixar com vida apenas para que você possa sofrer toda a humilhação do que lhe disse, você, desgraçado, inferior, mesquinho, rato!" E soltou-o .
O rato correu o mais que pode, mas, quando já estava a salvo, gritou pro leão: "Será que V. Excelência poderia escrever isso pra mim? Vou me encontrar com uma lesma que eu conheço e quero repetir isso pra ela com as mesmas palavras!" (2)
(1) Quer dizer: muitas e más.
(2) Na grande hora psicanalítica, que soa para todos nós, a precisão de linguagem é fundamental.

MORAL: Afinal ninguém é tão inferior assim.

SUBMORAL: Nem tão superior, por falar nisso.

A jatobá e os juncos


Um magnífico Jatobá vivia a sua vida galhofeira (1) cercado de uma multidão de juncos farfalhantes, à beira de um riacho riachante. Orgulhoso de sua imensa copa, ele a abanava a todos os ventos de todas as partes e, de vez em quando, é natural, aproveitava para fazer uma sombra indevida aos juncos que lhe ficavam em volta (2). Os juncos, às vezes, querendo saber onde andava o sol pra calcular em quanto tempo iriam se livrar do destino sombrio, perguntavam ao imenso Jatobá: “Que horas são, amigo?” “Eu não sou amigo e não digo horas pra juncos encharcados”, respondia invariavelmente o Jatobá. Os juncos, humolhados (3), voltavam ao seu farfalho humilde, enquanto o Jatobá apregoava aos grandes companheiros das matas a glória de sua cabeleira centenária. A vida é assim.

Mas lá chega o dia...

Esse dia foi de noite. Um vendaval daqueles de derrubar até torres de arranha-céu, se arranha-céu já existisse. O Jatobá, cuja imensa galhada oferecia uma resistência gigantesca (4) às forças da natureza, veio ao chão num estrondo assustador. O chefe dos juncos, vendo aquele desastre com o gigante, gritou sabiamente pro seu grupo: “Não resistam! Agachem-se!” (5).

Tombado, o Jatobá foi arrastado pela corrente do riacho até uma serraria, onde imediatamente o transformaram em magníficas cadeiras de jacarandá. Mas os juncos, que riam satisfeitos, dançando ao sol da manhã de abril, sem a cobertura do Jatobá foram logo descobertos por empalhadores, que os arrancaram a todos e os utilizaram para empalhar cadeiras.

Espicaçados pelo vírus da filosofia, os juncos não resistiram e perguntaram a uma cadeira: “Você sabe explicar por que a queda dos poderosos é mais terrível do que a dos mais fracos, mas no fim todo mundo cai?” E a cadeira respondeu sem hesitar: “Eu não falo com junco!”.

MORAL: Orgulho não adianta; sempre se acaba com a bunda de alguém em cima.

1 – Cheia de galhos, e gozadora.
2 – Afinal, de que vale nossa alegria sem a infelicidade alheia?
3 – Quer dizer, amargurados dentro d’água.
4 – Quinta lei de dinâmica da prepotência.
5 – Segundo parágrafo do artigo primeiro da lei da sobrevivência política.

A sorte e o azar


Sexta-feira da Paixão, a menininha acordou, cheia de alegria, foi pra janela do barraco e meteu os peitos no último pagodão romântico, composto pela dupla Depardiê Belmondô e Marlon Bochecha (1). A mãe, assustada, gritou:

- Pára com isso, Tardiosa! Neste dia só se canta música sacra, menina! – E como a menina não ligasse, a mãe sentenciou: - Deus castiga quem canta o que você está cantando, você vai ver só! Pára com isso!
Pois nesse exato momento aí, ia passando pela frente do barraco Maurice Gerard, diretor do Olimpiá (2):
- Que voz, menina!
E a menina, delicadíssima, respondeu:
- Percebo que messiê não sabe bem português; vós não sinhô, pode me tratar de você!

Gerard corrigiu:
- Sei português muito bem, estou falando mesmo de tua voz magnífica, e vou te contratar pra cantar no Olimpiá! (3) Toma aqui dez mil dólares por conta e entra aí em meu Porsch, que vou passar um fax pra Paris, enquanto você assina o contrato prum circuito de um ano na Europa, França e Bahia. 

A menina assinou o contrato, contentíssima. E a mãe, que já tinha aprovado, assinou como testemunha. A menina, antes de entrar no carrão, saiu saltitante, já cantando em francês, não viu o buraco, caiu e ficou gemendo de dor, com o pé torcido, talvez quebrado. 
- Viu? – disse a mãe – Eu não falei que cantar música profana na Sexta-feira da Paixão, Deus castiga?

MORAL: Todo vaticínio é relativo ou Botar a boca no mundo é perigoso.
1 - A influência estrangeira na MPB continua cada vez maior. Apesar dos nomes, ambos os compositores são negros. 
2 - Aquele mesmo que convidou pra cantar lá a cigarra, da Cigarra e a Formiga, só pra desmoralizar La Fontaine. 
3 - Ou ela, ou eu, alguém está copiando a vida da Piaf - em preto e branco.



O Leão e o Rato



Depois que o Leão desistiu de comer o rato porque o rato estava com espinho no pé (ou por desprezo, mas dá no mesmo), e, posteriormente, o rato, tendo encontrado o Leão envolvido numa rede de caça, roeu a rede e salvou o Leão (por gratidão ou mineirice, já que tinha que continuar a viver na mesma floresta), os dois, rato e Leão, passaram a andar sempre juntos, para estranheza dos outros habitantes da floresta (e das fábulas). E como os tempos são tão duros nas florestas quanto nas cidades, e como a poluição já devastou até mesmo as mais virgens das matas, eis que os dois se encontraram, em certo momento, sem ter comido durante vários dias. Disse o Leão:

- Nem um boi. Nem ao menos uma paca. Nem sequer uma lebre. Nem mesmo uma borboleta, como hors-d'oeuvres de uma futura refeição.

Caiu estatelado no chão, irado ao mais fundo de sua alma leonina. E, do chão onde estava, lançou um olhar ao rato que o fez estremecer até a medula. "A amizade resistiria à fome?" - pensou ele. E, sem ousar responder à própria pergunta, esgueirou-se pé ante pé e sumiu da frente do amigo(?) faminto. Sumiu durante muito tempo. Quando voltou, o Leão passeava em círculos, deitando fogo pelas narinas, com ódio da humanidade. Mas o rato vinha com algo capaz de aplacar a fome do ditador das selvas: um enorme pedaço de queijo Gorgonzola que ninguém jamais poderá explicar onde conseguiu (fábulas!). O Leão, ao ver o queijo, embora não fosse um animal queijífero, lambeu os beiços e exclamou:

- Maravilhoso, amigo, maravilhoso! Você é uma das sete maravilhas! Comamos, comamos! Mas, antes, vamos repartir o queijo com equanimidade. E como tenho receio de não resistir à minha natural prepotência, e sendo ao mesmo tempo um democrata nato e confirmado, deixo a você a tarefa ingrata de controlar o queijo com seus próprios e famélicos instintos. Vamos, divida você, meu irmão! A parte do rato para o rato; para o Leão, a parte do Leão.

A expressão ainda não existia naquela época, mas o rato percebeu que ela passaria a ter uma validade que os tempos não mais apagariam. E dividiu o queijo como o Leão queria: uma parte do rato, outra parte do Leão. Isto é: deu o queijo todo ao Leão e ficou apenas com os buracos. O Leão segurou com as patas o queijo todo e abocanhou um pedaço enorme, não sem antes elogiar o rato pelo seu alto critério:

- Muito bem, meu amigo. Isso é que se chama partilha, Isso é que se chama justiça. Quando eu voltar ao poder, entregarei sempre a você a partilha dos bens que me couberem no litígio com os súditos. Você é um verdadeiro e egrégio meritíssimo! Não vai se arrepender!
E o ratinho, morto de fome, riu o riso menos amarelo que podia, e ainda lambeu o ar para o Leão pensar que lambia os buracos de queijo. E enquanto lambia o ar, gritava, no mais forte que podiam seus fracos pulmões:
- Longa vida ao Rei Leão! Longa vida ao Rei Leão!
MORAL: Os ratos são iguaizinhos aos homens.







sábado, 24 de março de 2012

CHICO ANYSIO EM FIM JUSTIÇADO PELA GLOBO



Chico Anysio nos deixa e nos deixa saudades. E aqui fico vendo as homenagens da Rede Globo para aquele que foi o maior humorista da emissora, e fico lembrando que a Rede Globo, desde 1995 com o fim de Chico Anysio Show ( que foi o primeiro programa humorístico a usar o videoteipe já em 1960 permitindo que Chico Anysio contracenasse com ele mesmocomeçaram a restringir os programas de Chico.


Como ele era contratado da emissora permanentemente tentaram enfia-lo nos Trapalhões em 1984 mas claro que não daria certo Renato Aragão e Chico juntos, e então inventaram uma saída colocaram ele como ator, claro que em uma novela humorística, 




Que rei sou eu? de 1989 com um personagem rídiculo chamado Taji Namas essa novela colocou outros atores humorísticos como convidados que estavam na geladeira como Dercy Gonçalves, Tonico Pereira, Cazarré, Milton Gonçalves entre outros.


Devo aqui salientar que Chico Anysio só foi contratado da Rede Globo em 1971 porque estava fazendo grande sucesso com o Chico Anysio Show, mesmo assim ele não teve o programa dele imediatamente. 




Para extreiar na Globo inventaram um programa para ele que se chamava ´´ Você tem tempo tempo `` que ao contrário do nome não tinha muito tempo só uns quinze minutos depois do Jornal Nacional.






Ai Chico inventou uma novelinha cômica no mesmo horário chamada ´´ Linguinha x Mr Yes``no qual ele fazia os dois personagens principais que era o Linguinha e o seu pai o Linguote.A novelinha atingiu altos índices de audiência da tv na época. O sucesso foi tanto que a Som Livre lançou, em novembro de 1971, o LP com temas do programa.


Com esse sucesso todo, não teve como a Rede Globo não produzir o Programa Chico City, de 1973 até 1980.Com o sucesso ele criou uma outra novelinha em 1975, Azambuja & Cia. que não teve tanto sucesso quanto Linguinha.








Depois que acabou Chico City, ele ficou parado por dois anos até que produziu o programa Chico Anysio Show que foi de 82 até 90 , ai ele caiu no ostracismo fazendo papeis cômicos até ter a idéia de fazer um programa que pudesse colocar alguns atores cômicos que estavam na geladeira ao mesmo tempo.


A Escolinha do Professor Raimundo que não era uma idéia nova ( já que Professor Raimundo foi o primeiro personagem de Chico Anysio e que entrava em alguns programas da emissora , como o humorístico Balança mais não cai que foi o primeiro programa da rede globo que Chico se apresentou e que tinha como alunos os saudosos Zé Trindadade e a estréia de Mussum ) 



A ideia de transformar o quadro em programa solo foi de Chico Anysio. Sem a supervisão da Rede Globo. Estreou no dia 4 de agosto de 1990, com direção de Cassiano Filho, Paulo Ghelli e Cininha de Paula. Gravado inicialmente nos estúdios da antiga TV Tupi, na Urca, e depois na Cinédia e nos estúdios do Renato Aragão, todos no Rio de Janeiro, a Escolinha ia ao ar aos sábados, às 21h30 da noite. Estreou com vinte alunos, e a partir de 29 de outubro, com a adição de mais três, passou a ser exibida de segunda a sexta-feira, às 17h30 da tarde.
No dia 11 de junho de 1992 foi ao ar o programa de número 500. A Escolinha parou de ser exibida aos sábados, passando para as noites de quarta-feira, mas depois de um tempo a mudança foi desfeita. Já então o elenco contava com 37 atores, entre alunos e personagens de apoio.
Em 1995 as edições vespertinas começaram a ser reprisadas. O programa de sábado passou a ser transmitido às quartas-feiras, voltando para o sábado e indo parar até nas tardes de domingo, reflexo da queda inevitável de audiência - talvez devido à super exposição do formato, exibido seis vezes por semana durante cinco anos ininterruptos. Como as mudanças não deram resultado, a Escolinha saiu do ar em maio de 1995.
Em 1999, Chico Anysio decidiu levar a Escolinha pelos teatros do Brasil e sua turnê teve o pontapé inicial dado em 8 de outubro de forma gratuita no Shopping Grande Rio, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro. No mesmo ano voltou a ser exibida na Rede Globo, agora como quadro do programa Zorra Total, permanecendo no ar até outubro de 2000.
Uma última temporada, novamente como programa solo e com 25 minutos de duração, foi exibida de segunda a sexta-feira entre março e dezembro de 2001.
Extraído da Wikipédia.

Ao mesmo tempo ele trabalhou na supervisão dos Trapalhões e fez o programa Som Brasil sendo apresentador.
Em 1991, criou os Estados Unidos de Chico City e quatro anos depois Chico Total .
AI, no mesmo ano, começou as sua fase de ator de novelas, fez Engraçadinha,alguns quadros no Zorra Total e Terra Nostra.
Ai a Globo deu a ele a última oportunidade de um programa solo o Belo e as Feras, que durou 4 meses em 1999.



Dai em diante ele era um tipo de tapa buraco em novelas como coadjuvante. Em Sitio do Picapau Amarelo e outras. 
E agora a Globo News , mostra com orgulho toda hora os melhores momentos desse ator que deveria ser mais honrado quando vivo pela emissora.E o própio Chico dizia que o humorista é insubstituivel mais sera que a Rede Globo acredita mesmo nisso já que substituiu Chico pelo Zorra Total e até mesmo pelos Cassetas.



quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A VERDADEIRA FELICIDADE



Um sorriso talvez não mostre a alegria contida
Nem uma lágrima consegue decifrar uma tristeza
Mas um coração contrito é fácil de se ditinguir
Assim como uma bondade em forma de felicidade
Os atos sempre será maior que os sentimentos contidos
Pois a vida se manifestas nos efeitos impostos nelas
O que resultará em causa para o bem ou para o mal
Viver não é simplismente acordar e respirar,
E sim viver uma vida responsável não para si próprio
Porque cuidar de si não é uma tarefa de sacrifício
Mais de alta estima.
Mais cuidar do outrem, é uma tarefa de superestima
Você acaba se sentido um ser produtivo, que veio efetuar uma ajuda a compartilhar.
Não precisa para isso sair pelo mundo ajudando os necessitados
Mas simplesmente esta atento aos que estão ao seu lado
Não se sentindo obrigado pelos laços consangüíneos
Mas se sentido obrigado pelo laços do amor
Pelos laços da responsabilidade com quem cativastes
Ser responsável pela sua obrigação de ser feliz
E ser feliz é se sentir produtivo
Não por estar trabalhando ou ganhando dinheiro
Mas por estar sendo necessário a alguém
Mesmo que não sejas reconhecido por isso
Mas que seja reconhecido por sua consciência
Pelo seu espírito e você verá que você terá uma felicidade
Inexplicável.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

OSSOS DO OFICO-EXTRAÍDO DE SELEÇÕES



Como convencer a um mal-educado a não fumar no banheiro do avião? 

Uma aeromoça no avião que eu estava,achou uma maneira.
-Quem for encontrado fumando em um dos banheiros –anunciou ela pelo sistema de comunicação interna -será convidado a dar um pulo lá fora.



O marido começa a acariciar a mulher.Ela se volta para ele e diz:- Sinto muito, querido, mas amanhã eu tenho uma consulta no ginecologista e quero estar limpinha.O marido, rejeitado, vira para o lado.Alguns minutos depois ele vira de novo e volta a acariciar a mulher, dizendo:- Você tem consulta no dentista também


Minha mulher e eu, somos médicos e, em nosso aniversário de casamento fomos ao templo, após uma árdua jornada de trabalho. Quando estávamos saindo o monge perguntou, se estava tudo bem com a divindade. Não entendi. Só depois percebi que meu estetoscópio, estava pendurado no meu pescoço.



Eu trabalhava como tele-operadora, e certo dia, um senhor simpático ligou, querendo uma informação do valor da sua conta telefônica. Perguntei o seu nome e ele me respondeu:
-Eu tenho o mesmo nome do primeiro homem que veio ao mundo.
Sem pensar muito eu disse:
-Senhor Jesus, espere um momento que eu vou verificar o valor de sua conta telefônica.
Gargalhando o homem disse:
-Tudo bem eu aguardo. Mas o meu nome é Adão!

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Uma leitora ligou furiosa para o departamento de assinaturas do jornal, reclamando que não tinham entregue a edição de domingo.
-Minha senhora- respondi – hoje é sábado. A edição de domingo é só no domingo!
No outro lado da linha ela parou de gritar, ao cair na real.
-Ah... É por isso que não tinha ninguém na igreja hoje!


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEm7m7f1p29MQsqU47E1M4Rb874wbQVhskuF6fug9m3eGeI0mMmtaXAXRtJPh35GViVG0fIReSkc5QN36oW_6LVbcYgHRP66x8b4G8AEAriowD9iGTktp4Qam99cVclSNObkSbn6gfQA/s320/As+tr%C3%AAs+velhinhas.jpg

Três senhoras muito velhinhas se reúnem para o chá da tarde.
Acho que estou ficando esclerosada-comenta uma delas – ontem me peguei com a vassoura na mão e não me lembrava se já havia ou não, varrido a casa.
-Isso não é nada – diz a outra – outro dia, eu me vi de pé, ao lado da cama, de camisola, e não sabia se tinha acabado de acordar ou se estava me preparando para dormir.
-Cruzes! – fez a terceira.
 – Deus me livre, de eu ficar assim! Isola!
- E deu três batidinhas na mesa. ´´toc – toc – toc.``
Olhou para as outras e emendou:
- Esperem um pouco, que eu já volto! Tem gente batendo na porta!


Um paciente diz ao psiquiatra:
- Doutor, eu acho que estou ficando maluco!
- É mesmo? Como assim?
-Comecei a escrever cartas para mim mesmo!
- Hum... Quando foi a ultima vez que escreveu uma?
- Ontem, doutor!
E o que você escreveu nela?
- Como vou saber? Ainda não recebi!