quarta-feira, 31 de agosto de 2011

OS SINAIS - PENSAMENTO DE RICARDO AUGUSTO

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AS PESSOAS PROCURAM SABER O FUTURO
UNS PROCURAM O HORÓSCOPO
E OUTROS MEIO DE PREDESTINAÇÃO
AS PESSOAS NÃO ENTENDEM QUE A RESPOSTA
ESTA DENTRO DO SEU CORAÇÃO

QUE DEUS FALA COM TODOS NOS
POR MEIO DE SINAIS
DESDE A ANTIGUIDADE QUE OS HOMENS
SABEM OLHANDO AS NUVENS NEGRAS
QUE VAI CHOVER
SABE QUANDO É ÉPOCA DE PLANTAR, DE COLHER
OS SEUS FRUTOS.
SABEM A ÉPOCA DE PODAR, DE TRATAR A TERRA
TUDO POR SINAIS ESCRITO NA NATUREZA

PRÁ TUDO EXISTEM SINAIS.
OS SENTIDOS NOS MONSTRAM OS SINAIS DA VIDA
OS OLHOS CAPTAM COISAS QUE NÃO PRECISAM NOS DIZER
OS OUVIDOS NOS RELATA O QUE NÃO SE PODE VER
O TATO NOS DA SINAL DE PROTEÇÃO CONTRA A DOR
OU RECONHECE AS COISAS NO ESCURO
COMO SE FÔSSE UMA SEGUNDA VISTA
AONDE NÃO HÁ LUZ
O OLFATO E O PALADAR NOS PROTEGE DAS
COISAS INVISIVEIS
QUE NOS ATACA SEM OS
OUTROS SENTIDOS PERCEBEREM

PRESTE ATENÇÃO NO SEU CORPO
AS DORES SÃO OS MAIORES SENTINELAS
DO NOSSO ORGANISMO
AO PISAR EM UM PREGO
A DOR O ALERTA A NÃO ENFIAR MAIS O PÉ
E A DOR LHE COMUNICA QUE ALGO NÃO VAI BEM
E HOJE JÁ SE DESCOBRIU QUE QUALQUER DOENÇA
SE FÔR DIAGNOSTICADA PREMATURAMENTE
É CURAVEL


E AI VOCÊ ME PERGUNTARIA O QUE ESSA
INFORMAÇÃO MUDARIA A SUA VIDA?
MUDA TUDO AO PERCEBER QUE A RESPOSTA
DA SUA VIDA ESTA BEM NA SUA FRENTE
BASTA PRESTAR ATENÇÃO NO QUE DEUS
QUER LHE DIZER

UMA PORTA QUE NÃO SE ABRE É PORQUE
NÃO ESTA NA HORA DE ABRIR
OU PORQUE EXISTE OUTRA PORTA
ENTRE ABERTA QUE VOCÊ NÃO PERCEBEU
NÃO QUERO DIZER COM ISSO QUE VOCÊ
NÃO DEVA LUTAR PELOS SEUS IDEAIS
MAS QUE VOCÊ PROCURE OBSERVAR
A GUERRA MAIS FÁCIL DE VENCER
A OPURTUNIDADE QUE SE APRESENTA

EXISTE EM TODOS NÓS
O CHAMADO SEXTO
SENTIDO
QUE NADA MAIS É DO QUE O PRESENTIMENTO
DOS SENTIDOS QUE A MENTE NÃO CAPTOU
ALGO DITO QUE NÃO SE OUVIU
OU FEITO QUE NÃO SE TOCOU
ALGO SEMPRE MAL ENTENDIDO
QUE A COMPREÊNÇÃO NÃO ATENTOU


OS GRANDES ATORES, CANTORES, COMUNICADORES
APROVEITARAM AS OPURTUNIDADES
E A MAIORIA NÃO ESPERAVAM SER ESTRÊLAS
APENAS PRESTARAM ATENÇÃO NOS SINAIS
E NAS OPURTUNIDADES.

QUANDO VOCÊ TOMAR UMA DECISÃO
PRESTE ATENÇÃO
NOS ACONTECIMENTOS, NAS PESSOAS , NO MODO DE
AGIREM COM VOCE.
ATITUDES SÃO MAIS
FÁCEIS DE SE VER A VERDADE
DO QUE PALAVRA FALSAS.
QUE PODEM TE LEVAR
AO CAMINHO ERRADO

LUTE PELO SEU IDEAL
MAS NÃO DEIXE DE VER QUANDO
AS SUAS MÃOS ESTIVER FERIDAS
PELAS PONTAS DAS FACAS
TENTE OLHAR PARA OUTRO OBJETIVO
QUE DEUS APRESENTA
POIS DEUS TEM SEMPRE UMA RESPOSTA
PARA VOCE BASTA ENTENDER
OS SINAIS.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A PROCURA DA FELICIDADE- PENSAMENTO DE AUGUSTO GURY

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Não é tão simples viver a vida.
As vêzes, ela contêm cápitulos imprevisiveis e inevitáveis.
Mas é possivel escrever os principais textos de nossas vidas.

Nos momentos mais dificieis de nossa existencia.
Todo ser humano passa por turbulência em sua vida.
Alguns faltam pão a mesa.
A outros a alegria na alma.
Uns lutam para sobreviver.
Outros são ricos e abastados,
Mas mendigam o pão da felicidade da tranquilidade.

Que pão falta em sua vida?
Quando o homem explorar o pequeno atómo ou espaço e disser que dominam o mundo.
Quando conquistar as mais complexas tecnologias e disser que sabe tudo
Então ele terá tempo para se voltar prá dentro de si mesmo.
Nesse momento descobrirá que cometeu um grande erro.

Qual?
Compreenderá que dominou o mundo de fora mais não dominou o mundo de dentro.
Os imensos territórios de sua alma.
Descobrirá que se tornou um gigante na ciência,
Mas que é um frágil menino
que não sabe navegar nas águas da emoção.
E que desconheçe os segrêdos
que tecem as cochas de retalhos da sua inteligência.

Quando isso acontecer, algo novo acontecerá.
Ele encontrará pela segunda vez a sua maior invenção, a roda.
A roda?
Sim, só que dessa vez será a roda da emoção.

Encontrando-a ele encotrará territórios poucos explorados.
E por fim , encontrará o que sempre procurou, o amor.
O amor pela vida e pelo autor da vida.
Quando aprender a amar
o homem não derramará lágrimas de tristeza mais de alegria.
Chorará não pelas guerras ou pelas injustiças.

Mas porque compreendeu que procurou a felicidade
em todo o universo e não a encontrou.
Perceberá que Deus a escondeu no unico lugar
que ele nunca pensou em procurar.
Dentro de si mesmo.

Nesse dia sua vida se encherá de significado
E uma revolução silenciosa acontecerá
no amâgo do seu espirito.

A soberba dará lugar a simplicidade.
O julgamento dará lugar ao respeito.
A discriminação dará lugar a solidariedade.
A insensatez dará lugar a sabedoria.

Mas, esse tempo ainda esta distante.
Porque?
Por que nem ainda descobrimos
que a pior miséria humana
se encontra no solo da emoção.

O homem sonha em viver dias felizes, mas não sabe conquistar a felicidade.
Os poderosos tentaram domina-la.
Cercaram-na com exércitos.
Encurralaram-na com armas.
Pressionaram-na com suas vitórias.
Mas a felicidade os deixaram atonetos.
Porque nunca o poder conseguiram controla-la.

Os magnatas tentaram compra-la.
Construiram impérios
Amealharam fortunas.
Compraram jóias.
Mas a felicidade os deixou perplexos.
Pois ela jamais se deixou vender
E disse-lhe:
O sentido da vida encontra-se no mercado
Aonde não existe dinheiro
Por isso há miseráveis que moram em palácios
E ricos que moram em casebres.

Os cientitas tentaram entender a felicidade
Pesquisaram-na, fizeram estatisticas
Mas ela os confundiu falando-lhes.
A lógica numérica jamais
compreenderá a lógica da emoção
Pertubados descobriram
que o mundo da emoção é indecifravel
Pelo mundo das ideías
Por isso os cientistas que viveram uma vida
completamente lógica e rigida
Foram infelizes.

Os intelectuais buscaram a felicidade nos livros de filosofia
Mas não a encontraram
Porque?
Porque há mais mistérios
entre a razão e a emoção
Do que jamais sonhou a mente dos filósofos

Os famosos tentaram seduzir a felicidade.
Ofereceram em troca dela
os aplausos os autografos
O assédio da tv
Mas ela golpeou-lhes dissendo-lhes.
Escondo-me no centro das coisas simples
Rejeitado o seu recado
muitos não trabalharam bem a fama
Perderam a singeleza da vida
Se angustiaram e viveram a pior solidão
Setir-se só no meio da multidão

Os jovens gritaram:
O prazer de viver nos pertence
Fizeram festas e promoveram shows.
Alguns se drogaram
e apreciaram viver perigosamente
Mas a felicidade choco-os com o seu discurso
Eu não me encontro no prazer imediato
Nem me revelo aqueles
que desprezam seu futuro
E as consequencias dos seus atos

Algumas pessoas creram
que pudessem cultivar a felicidade em laborátorio
Isolaram-se do mundo
Baniram as pessoas complicadas de sua estória
E as dificuldades de suas vidas
E gritaram:
Estamos livres de problemas
Mas a felicidade sumiu
E deixou-lhes um bilhete
Eu aprecio o cheiro de gente
E cresço em meio
aos trastornos da vida

Porque muitos falharam
em conquistar a felicidade?
Porque quiseram
o perfume das flõres
Mas não quiseram suas mãos
sujas para cultiva-las
Porque quiseram
um lugar no pódio
Mas desprezaram a labuta dos treinos

domingo, 28 de agosto de 2011

AS BEBEDEIRAS DOS ÍNDIOS-EXTRAÍDO DO GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL

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AS BEBEDEIRAS DOS ÍNDIOS

Em 1646,os jesuítas que tentavam evangelizar os índios no Rio de
Janeiro tinham um problema. As aldeias onde moravam com os nativos
ficavam perto de engenhos que produziam vinhos e aguardente. Bêbados,
os índios tiravam o sono dos padres. Numa carta de 25 de julho daquele
ano, Francisco Carneiro, o reitor do colégio jesuíta, reclamou que o álcool
provocava ”ofensas a Deus, adultérios, doenças, brigas, ferimentos, mortes”
e ainda fazia o pessoal faltar às missas. Para acabar com a indisciplina, os
missionários decidiram mudar três aldeias para um lugar mais longe, de
modo que não ficasse tão fácil passar ali no engenho e tomar umas. Não
deu certo. Foi só os índios e os colonos ficarem sabendo da decisão para se
revoltarem juntos. Botaram fogo nas choupanas dos padres, que
imediatamente desistiram da mudança.
Os anos passaram e o problema continuou. Mais de um século
depois, em 1755, o novo reitor se dizia contrariado com os índios por causa
do ”gosto que neles reina de viver entre os brancos”. Era comum fugirem
para as vilas e os engenhos, onde não precisavam obedecer a tantas regras.
O reitor escreveu a um colega dizendo que eles ”se recolhem nas casas dos
brancos a título de os servir; mas verdadeiramente para viver a sua vontade e
sem coação darem-se mais livremente aos seus costumados vícios”. O
contrário também acontecia. Nas primeiras décadas do Brasil, tantos
portugueses iam fazer festa nas aldeias que os representantes do reino

português ficaram preocupados. Enquanto tentavam fazer os índios viver como cristãos, viam os cristãos vestidos como índios, com várias mulheres e
participando de festas no meio das tribos. Foi preciso editar leis para conter
a convivência nas aldeias. Em 1583, por exemplo, o conselho municipal de
São Paulo proibiu os colonos de participar de festas dos índios e ”beber e
dançar segundo seu costume”.

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Os historiadores já fizeram retratos bem diversos dos índios
brasileiros. Nos primeiros relatos, os nativos eram seres incivilizados, quase
animais que precisaram ser domesticados ou derrotados. Uma visão oposta
se propagou no século 19, com o indianismo romântico, que retratou os
nativos como bons selvagens donos de uma moral intangível. Parte dessa
visão continuou no século 20. Historiadores como Florestan Fernandes, que
em 1952 escreveu A Função Social da Guerra na Sociedade Tupinambá,
montaram relatos onde a cultura indígena original e pura teria sido
destruída pelos gananciosos e cruéis conquistadores europeus. Os índios que
ficaram para essa história foram os bravos e corajosos que lutaram contra os
portugueses. Quando eram derrotados e entravam para a sociedade colonial,
saíam dos livros. Apesar de tentar dar mais valor à cultura indígena, os
textos continuaram encarando os índios como coisas, seres passivos que não
tiveram outra opção senão lutar contra os portugueses ou se submeter a eles.
Surgiu assim o discurso tradicional que até hoje alimenta o conhecimento
popular e aulas da escola. Esse discurso nos faz acreditar que os nativos da
América viviam em harmonia entre si e em equilíbrio com a natureza até os
portugueses chegarem, travarem guerras eternas e destruírem plantas,
animais, pessoas e culturas.
Na última década, a história mudou outra vez. Uma nova leva de
estudos, que ainda não se popularizou, toma a cultura indígena não como
um valor cristalizado. Sem negar as caçadas que os índios sofreram, os
pesquisadores mostraram que eles não foram só vítimas indefesas. A
colonização foi marcada também por escolhas e preferências dos índios, que
os portugueses, em número muito menor e precisando de segurança para
instalar suas colônias, diversas vezes acataram. Muitos índios foram amigos
dos brancos, aliados em guerras, vizinhos que se misturaram até virar a
população brasileira de hoje. ”Os índios transformaram-se mais do que
foram transformados”, afirma a historiadora Maria Regina Celestino de
Almeida na tese Os índios Aldeados no Rio de Janeiro Colonial, de 2000.
As festas e bebedeiras de índios e brancos mostram que não houve só
tragédias e conflitos durante aquele choque das civilizações. Em pleno
período colonial, muitos índios deviam achar bem chato viver nas tribos ou
nas aldeias dos padres. Queriam mesmo era ficar com os brancos, misturar-
se a eles e desfrutar das novidades que traziam.
O contato das duas culturas merece um retrato ainda mais distinto,
até grandiloquente. Quando europeus e ameríndios se reencontraram, em
praias do Caribe e do Nordeste brasileiro, romperam um isolamento das
migrações humanas que completava 50 mil anos. É verdade que o impacto
não foi leve — tanto tempo de separação provocou epidemias e choques
culturais. Mas eles aconteceram para os dois lados e não apagam uma
verdade essencial: aquele encontro foi um dos episódios mais
extraordinários da história do povoamento do ser humano sobre a Terra,
com vantagens e descobertas sensacionais tanto para os europeus quanto
para centenas de nações indígenas que viviam na América. Um novo ponto
de vista sobre esse episódio surge quando se analisa alguns fatos esquecidos
da história de índios e portugueses.

sábado, 27 de agosto de 2011

TANGO-POESIA DE CELINA MIRANDA


TANGO!
Celina Miranda.
Embalada nesse tango!
Meus sonhos vou realizar
Passaremos a noite toda a bailar
Para meus sonhos realizar
Dançaremos abraçadinhos para sonhar
Que você vai me amar...
Embalada nesse tango!
Contigo vou dançar
A noite toda vou relembrar
Dos nossos momentos ao luar
Embalada em seus braços
Seu perfume vou sentir
Vou colar seu corpo
Junto ao meu...
Embalada nesse tango!
Meu coração acelerado está
Envoltos num corpo só
Estou tonta de tanto rodopiar
Abraça-me forte
Quero sentir seu corpo
Junto ao meu
E vamos nos amar...
Embalada nesse tango!
Cada música que tocar
Vou sentir seu coração acelerar
Você me abraçando
Beijando-me sem parar
Num frenesi com paixão
Quando o alvorecer chegar
Você me dirá quero lhe amar...
Embalada nesse tango!
Quando o dia amanhecer
Vamos nos amar
Com loucura
Apaixonados de amor
Vamos só parar
Quando o dia for dormir
Começaremos tudo de novo
Quando a lua aparecer
No luar dessa noite
Selaremos nosso amor...
Embalada nesse tango!
Quando a noite chegar de mansinho
Vai testemunhar nosso amor
Você com seu bailado
Vai embalar meu coração
Nessa dança você enfeitiçou meu coração
Agora vou lhe dizer
Estou apaixonada por você...
Celina Miranda.

sábado, 13 de agosto de 2011

TIA NENEM , UMA PERSONAGEM DE INSENSATO CORAÇÃO

João Miguel Júnior

Uma amiga tinha uma parente que a família apelidou de “Urubulina”. Assim é Tia Neném, personagem de Ana Lúcia Torre em “Insensato coração”: uma pessoa que tem prazer com a desgraça alheia. Um exemplo foi a visita dela a Eunice (Deborah Evelyn), essa semana, para dar, pessoalmente, a notícia de que Léo (Gabriel Braga Nunes) tinha saído da prisão. Foi também a sua maledicência que levou Raul (Antônio Fagundes) a investigar Norma (Gloria Pires).


Entre bons personagens trágicos — como Norma — e uma trama eletrizante que, agora, na reta final embarcou no folhetinesco, Tia Neném é um tipo bem realista. Não chega a ser uma vilã. É, isso
sim, uma presença nefasta, desagradável, sempre pronta para oferecer o ombro nos piores momentos. Em contra partida, Ana Lúcia deu ao público alguns dos melhores momentos da novela que está chegando ao fim esta semana. Por esta razão, sua personagem, que morreria esfaqueada por Henrique (Ricardo Pereira) em Florianópolis, ganhou uma sobrevida. Tia Neném é um acerto do texto de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, da atriz e da direção de Dennis Carvalho. Eles conseguiram a empatia do público construindo uma versão da “Urubulina” que ocorre em todas as melhores famílias do mundo.

A tia Nenê, esta sendo uma bela espiã infiltrada na casa de Wanda, que tem uma ligação pessoal com Léo, o vilão da novela. Isso a faz uma personagem dubia, entre a fofoquice e uma queda pelo lado de Pedro, já que estando sempre em cima do muro, ela dá a entender que esta ao lado do Pedro e contra o Léo. Não tem muito senso de moral, pois é inclinada a dar pequenos golpes, especialmente quando tem condições de se embebedar. A sua vida é simplesmente para beber e fofocar, e seu final certamente será a solidão.

Fina Estampa: Aguinaldo Silva vai falar de bebês de proveta

Estreia no próximo dia 22 de agosto a nova novela das nove da Rede Globo. Sai Insensato Coração, entra Fina Estampa. O autor Aguinaldo Silva está ansioso pela estreia da novela. Em entrevista na festa de lançamento de Fina Estampa, Aguinaldo Silva falou sobre as polêmicas que a novela vai destacar. Uma delas será a fertilização in vitro, que chegou ao Brasil há 27 anos, quando nasceu o primeiro bebê de proveta do país. O tema nunca vai abordado em outras novelas da Rede Globo.

"O que me inspirou a abordar o assunto é que ele afeta um número enorme de mulheres que têm mais de 50 anos e que descobriram que podem ter filhos", declarou Aguinaldo Silva em entrevista. Uma sinopse deste núcleo da novela Fina Estampa é o seguinte: Paulo (Dan Stulbach) é estéril, o que impede a mulher, Esther (Julia Lemmertz) de realizar o sonho de ser mãe. Mas a médica Daniele Fraser (Renata Sorrah) vai mudar a vida do casal através da fertilização in vitro. Aguinaldo Silva quer levar à tona a discussão sobre a paternidade das crianças geradas a partir de sêmen ou óvulos doados por terceiros.


Dan Stulbach e Julia Lemmertz Fina Estampa novela (Foto: Divulgação)
Personagens de Dan Stulbach e Julia Lemmertz estão na polêmica dos bebês de proveta

"Como uma mulher fica nove meses com a criança dentro dela, alimentando-a com os próprios fluidos, depois dá à luz, amamenta e essa criança não é dela? Só porque não tem seu DNA? É dela!", defende o autor Aguinaldo Silva. O ator Dan Stulbach também comenta sobre a polêmica: "Quem educa é o pai. Se fosse uma escolha minha entre a pessoa que apenas doou o sêmen e a que cuidou, eu escolho quem educou como pai". Ele também destaca o preconceito que o assunto gera: "Acho que o homem mistura isso com virilidade, mas não tem nada a ver. Infelizmente existe muito homem que tem vergonha de dizer que é estéril".

Mãe de Luiza e Miguel, a atriz Julia Lemmertz, esposa de Alexandre Borges, não sabe se toparia o método: "É uma questão que envolve muita coisa, como religião e ética. Acho que, se fosse no meu caso, eu adotaria, mas não tenho ainda opinião formada sobre o assunto".