quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

NOVIDADES DA NOVELA FINA ESTAMPA SEGUNDO A REVISTA SUPER NOVELAS





GRISELDA TRANSA COM RENÊ

Enfim, chegou o grande dia. Após 25 anos sem transar Griselda ( Lilian Cabral) vai para cama com Renê ( Dalton Vigh).
Teresa Cristina ( Christiane Torloni ) ao ver a foto que tia Iris (Eva Wilma) e Alice (Thaìs de Campos), fizeram de seu marido Renê, beijando a ex-bigoduda, não pestaneja a ´´ rainha do Egito``ordena que Crô ( Marcelo Serrado) arrume todas as malas do chef, e logo em seguida, vai ao restarante fechar o estabelecimento, mandando todos os empregados embora.
Ao descobrir a verdadeira razão, por trás de tudo, Renê resolve se mudar para um hotél, e convida Griselda para arrumar os armários.É o suficiênte para que comecem a se entender. Os dois se beijam e ele diz que agora é livre para fazer o que quizer.Então, pede que ela faça o mesmo.
Com medo de uma represalia, Griselda desiste, mas quando vai entrar no elevador, telefona para Celeste ( Dira Paes) que lhe dá a maior força.Então, retorna para o quarto para se entregar com todo o seu amor.

TERESA CRISTINA ´´VIOLENTA`` PEREIRINHA

Após espulsar o marido de casa, Teresa Cristina, resolve assumir a sua paixão por Peireirinha (José Mayer). Assim, liga para o pescador e diz que não aguenta mais de saudade, além de pedir peixes para ele.Sem perder tempo o sujeito vai para a mansão e é recebido por Crô.Depois que entrega os pescados na cozinha, ele vai ao quarto da madame que faz dele ´´gato e sapato``.Fougosa, pede para Peireirinha, rasgar sua roupa , carissima, e o obriga a ficar de quatro, que nem um cachorrinho.Nisso, Tia Íris chega, vai direto ao segundo andar da casa, escuta os gritos de alguèm que esta apanhando e se espanta ao ver sua sobrinha trasando com o pescador.Mas, que depressa tira uma foto. Porém, o flash dispara, que assusta o casal, que resolve apagar a imagem. Porém, Alice também os fotografou, assim as duas decidem chantagear ´´ a pitonisa de Tebas`` e tirar algum dinheiro dela.

GUARACY ASSUME FILHO DE ESTHER

Desfeita a união da fio Carioca, Esther ( Júlia Lemmertz) começa a entender que o homem ideal para ser o pai adotivo do seu filho é Guaracy (Paulo Rocha). Então, após jogar muito charme um para o outro, os dois começam a namorar.Quando se beijam, a quimica é tão boa que ela o convida para dormir em sua casa.A certa altura, eles conversam sobre a possibilidade de ele cuidar do pequeno bebê que está para nascer.Ele adora a idéia, mas Esther pede que ele não conte para ninguém ainda, pois deseja fazer uma surprêsa. Além disso a estilista tem uma reunião com Amélia (Sophie Charlotte) e se convida para ser sua sócia na loja de cosméticos. A filha de Griselda aceita a proposta e as duas começam a trabalhar na decoração e nas novas embalagens.
 
FERDINAND ENCENDEIA A CASA PARA MATAR O FILHO DE QUINZÉ

Sem conseguir conter o ódio que sente por Griselda ter beijado o seu amado Renê, Teresa Cristina, pede para Ferdinand (Carlos Machado) fazer um serviço extra. A dondoca promete que vai com ele para qualquer lugar, mas em troca o segurança deve incendiar a casa da faz-tudo com a familia toda dentro.
No começo o homem estranha e diz que não fará tal maldade, mas a mulher descobre que Ferdinand pode ser o caso de Crô, assim se ele não fizer o trabalho sujo ela contará a todos que ele é gay.Mesmo se dizendo não ser homosexual, o capanga cede perante a vilã.
No dia e hora marcado, todos os moradores da casa tinham saído, menos Quinzinho (Gabriel Pelícia) porém, Crô, salva o garoto e descobre as falcatruas da sua patroa.



quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

AS ÚLTIMAS DA NOVELA FINA ESTAMPA

Bomba em Fina Estampa: Baltazar é gay!

O mordomo duvida da sexualidade do motorista e começa a achar que, na verdade, ele é um homossexual enrustido e mal resolvido

 
A homossexualidade enrustida de Baltazar seria o motivo da imensa raiva que sente pela mulher

Crô (Marcelo Serrado) tenta puxar assunto com Baltazar (Alexandre Nero), ajudá-lo na carreira de Solange (Carol Macedo), mas tudo o que consegue sempre é ser xingado.

Ele comenta com Marilda (Katia Moraes): "Cansei de tentar entender esse ogro juramentado". A empregada, então, pergunta qual é o problema de Baltazar. E ele responde: "Não sei. Mas no meu modesto entender tem alguma coisa errada. Macho que é macho não precisa viver anunciando que é a toda hora".
 
Crô começa a perceber que há algo estrenho no comportamento de Baltazar

Parece que Baltazar não vai aguentar esconder por muito mais tempo que é gay! Sua família não sabe, é claro. Mas todos começam a desconfiar. Tudo porque, ao ver a filha e Daniel (Guilherme Boury) namorando no carro dele, Baltazar fica louco e agride o estudante. Uma reação exagerada! Solange estranha e comenta com Celeste (Dira Paes): "Mãe, o pai falou comigo de um jeito... Parecia até que estava com ciúme! Sabe, de namorado?"

Celeste manda o marido pedir desculpas a Daniel. Ele pede, mas não convence. Patrícia (Adriana Birolli) vê tudo na pousada e fica desconfiada. "Acho que o Baltazar tem um problema qualquer. Esse jeito tortuoso dele é a cara da dona Tereza Cristina!", comenta. Até quando ele vai aguentar ficar no armário?


Griselda arma para Íris e Alice, flagra as duas roubando e demite as trambiqueiras

Portuguesa põe tijolos em vez de dinheiro na mala que elas procuravam


Íris e Alice só encontram tijolos e o recado: "Ladras!" (Foto: Fina Estampa/TV Globo) 
 
Íris e Alice só encontram tijolos e o recado: "Ladras!"
 
Íris (Eva Wilma) e Alice (Thaís de Campos) finalmente encontram a mala de dinheiro de Griselda (Lilia Cabral) que tanto procuravam! Ela estava escondida no quarto da milionária, e as trambiqueiras acham uma brecha para roubar a grana preta que acreditam estar dentro da valise. Quando elas vão abrir a mala, têm uma surpresa: em vez dinheiro, há apenas... tijolos! Para completar, a portuguesa ainda deixou um bilhete no interior da mala para as duas escrito: "Ladras!".


Griselda pega as duas de surpresa  (Foto: Fina Estampa/ TV Globo)

Íris fica indignada e, então, Griselda entra gritando: "Ladras, pilantras, viagaristas! (...) Eu fui pobre, mas nunca fui burra! Sempre soube que as ratazanas só estavam aqui para me roubar".
Griselda demite as duas na hora e manda o segurança do condomínio revistar as bolsas delas na saída. Elas vão embora humilhadas.

Glória e Edvaldo fazem amor no consultório de Danielle

Secretária se rende aos encantos do mecânico no local de trabalho


Glória se entrega a Edvaldo  (Foto: Fina Estampa/ TV Globo) 
Glória se entrega a Edvaldo (Foto: Fina Estampa/ TV Globo)
O romance entre Glória (Monica Carvalho) e Edvaldo (Rafael Zulu) vai de vento em popa. A secretária e o mecânico vêm se conhecendo melhor e o clima entre eles tem esquentado.

Ela teme que Danielle descubra o que eles fizeram (Foto: Fina Estampa/ TV Globo) 
]
O rapaz vai até o consultório de Danielle (Renata Sorrah) esperar a namorada acabar seu trabalho. Mas a paixão entre eles fala mais alto: Edvaldo não aguenta e começa a beijar Glória ali mesmo. Os dois se empolgam e ela se entrega nos braços do namorado.
De início, a secretária teme que a chefe descubra que eles estão namorando no escritório dela, mas Edvaldo promete: "Garanto que vale a pena correr o risco".
Ela se convence e embarca no beijo do amado

 

René se declara e beija Griselda

Escondidas, Íris e Alice fotografam o momento romântico dos dois

06/12/11 às 07h51 - Atualizado em 07/12/11 às 09h17
René beija Griselda com tudo (Foto: Fina Estampa/TV Globo)

Griselda (Lilia Cabral) desce as escadas de sua casa e, ao chegar à sala, dá de cara com René (Dalton Vigh) à sua espera. De primeira, ela fica surpresa e questiona: "Sua mulher sabe que você está aqui?". Ele diz que isso não importa, que a esposa está cada vez mais estranha.

O chef se aproxima de Griselda cada vez mais. Os dois estão quase que hipnotizados um pelo outro. Ele segue dizendo que Tereza Cristina (Christiane Torloni) não é a mesma mulher pela qual ele se apaixonou um dia e se declara para Griselda: "Eu entendo porque o Guaracy é apaixonado... Griselda, você é linda (...) Nos últimos tempos, eu me pego sempre pensando em você, querendo te ver... Querendo ter você".
Até que ele a beija, envolvendo-a completamente. Griselda não resiste e se deixa levar pelo beijo apaixonado.  Nesse momento, Íris (Eva Wilma) e Alice (Thaís de Campos) surgem na porta e dão o maior flagra. Espertas, elas não perdem tempo, sacam suas câmeras de celular e tiram fotos dos dois se beijando.

Íris e Alice fotogram o beijo do dois (Foto: Fina Estampa/TV Globo) 
 
Íris e Alice fotogram o beijo do dois 
O que será que as trambiqueiras farão com essas fotos? Não perca! Esta cena vai ao ar a partir de quarta-feira, 7 de dezembro.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PROSPERIDADE E IGUALIDADE-PENSAMENTO DE RICARDO AUGUSTO

http://espacoholisticoodara.files.wordpress.com/2010/09/teologia-da-prosperidade.jpg

OS PROBLEMAS DAS PESSOAS NÃO ESTA
EM SER FELIZES COM QUE SE TEM
MAIS É SEMPRE ESTAREM
INFELIZES PELO QUE NÃO SE TEM
.
É POR ISSO QUE A TANTA
DESIGUALDADE NO MUNDO
PORQUE OS HOMENS JAMAIS SE CONTETARAM
EM TER AS MESMAS COISAS QUE OS OUTROS

VIVEM BUSCANDO SER MELHORES EM TUDO
POUCO SE IMPORTANDO
QUEM ESTA DEIXANDO PARA TRAS
MUITA VEZES ATROPELANDO O QUE SE TEM
PARA CORRER ATRÁS DO QUE NÃO SE TEM

POR ISSO HÁ TANTOS
FILHOS ABANDONADOS
POR PAIS QUE SÓ
QUEREM SER HONRADOS
NÃO POR FILHOS
MAIS PARA TEREM OBJETOS INANIMADOS

MULHERES GRÁVIDAS DESAMPARADAS
POR HOMENS QUE QUEREM BUSCAR MELHORIAS
QUANDO TIVERAM A MAIOR BENÇÃO
QUE FOI O TESOURO DE SER PAI.

A FELICIDADE QUE ESTA ENGANADA
PELO DESEJO DE SE TER BENS
DO QUE SE SENTIR BEM

E AINDA SÓ SE FALAM DE PROSPERIDADE
QUANDO NA SOCIEDADE
EXISTE TANTOS ABANDONADOS, DROGADOS,
VICIADOS DE PAIS ABASTARDOS

E A NOSSA SOCIEDADE HIPÓCRITA
AINDA GRITAM POR
UMA SOCIEDADE IGUALITÁRIA ,
QUANDO OS RICOS
QUEREM SER MAIS RICOS.
E OS POBRES SÃO TRATADOS
COMO PÁRIAS

A CORRUPÇÃO INSTALADA NA SOCIEDADE
NÃO SE CONTENTA COM O QUE SEM TEM
MAIS SEMPRE SE ESCUDANDO NA IMPUNIDADE
TENTAM SEMPRE USURPAR O ALHEIO BEM

AS IGREJAS PREGAM PROSPERIDADE
ESQUECENDO-SE DO AMOR E DA FRATERNIDADE
QUE PARA TER IGUALDADE E UM MUNDO JUSTO
PRECISAM QUE DEIXEM DE VAIDADES
E QUE NÃO HAJA UM MELHOR DO QUE O OUTRO

MAIS INFELIZMENTE NESSE MUNDO
ONDE IMPERA A AMBIÇÃO
TUDO COOPERA PARA QUE ESSA
SOCIEDADE HIPÓCRITA
CONTINUE BUSCANDO IGUALIDADE
DE TODOS
EM BUSCA DE UMA PROSPERIDADE
PARA POUCOS.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

OS SINAIS - PENSAMENTO DE RICARDO AUGUSTO

http://www.soduvidas.com/wp-content/uploads/2011/08/sinais-e-contra%C3%A7%C3%B5es-do-parto.jpg

AS PESSOAS PROCURAM SABER O FUTURO
UNS PROCURAM O HORÓSCOPO
E OUTROS MEIO DE PREDESTINAÇÃO
AS PESSOAS NÃO ENTENDEM QUE A RESPOSTA
ESTA DENTRO DO SEU CORAÇÃO

QUE DEUS FALA COM TODOS NOS
POR MEIO DE SINAIS
DESDE A ANTIGUIDADE QUE OS HOMENS
SABEM OLHANDO AS NUVENS NEGRAS
QUE VAI CHOVER
SABE QUANDO É ÉPOCA DE PLANTAR, DE COLHER
OS SEUS FRUTOS.
SABEM A ÉPOCA DE PODAR, DE TRATAR A TERRA
TUDO POR SINAIS ESCRITO NA NATUREZA

PRÁ TUDO EXISTEM SINAIS.
OS SENTIDOS NOS MONSTRAM OS SINAIS DA VIDA
OS OLHOS CAPTAM COISAS QUE NÃO PRECISAM NOS DIZER
OS OUVIDOS NOS RELATA O QUE NÃO SE PODE VER
O TATO NOS DA SINAL DE PROTEÇÃO CONTRA A DOR
OU RECONHECE AS COISAS NO ESCURO
COMO SE FÔSSE UMA SEGUNDA VISTA
AONDE NÃO HÁ LUZ
O OLFATO E O PALADAR NOS PROTEGE DAS
COISAS INVISIVEIS
QUE NOS ATACA SEM OS
OUTROS SENTIDOS PERCEBEREM

PRESTE ATENÇÃO NO SEU CORPO
AS DORES SÃO OS MAIORES SENTINELAS
DO NOSSO ORGANISMO
AO PISAR EM UM PREGO
A DOR O ALERTA A NÃO ENFIAR MAIS O PÉ
E A DOR LHE COMUNICA QUE ALGO NÃO VAI BEM
E HOJE JÁ SE DESCOBRIU QUE QUALQUER DOENÇA
SE FÔR DIAGNOSTICADA PREMATURAMENTE
É CURAVEL


E AI VOCÊ ME PERGUNTARIA O QUE ESSA
INFORMAÇÃO MUDARIA A SUA VIDA?
MUDA TUDO AO PERCEBER QUE A RESPOSTA
DA SUA VIDA ESTA BEM NA SUA FRENTE
BASTA PRESTAR ATENÇÃO NO QUE DEUS
QUER LHE DIZER

UMA PORTA QUE NÃO SE ABRE É PORQUE
NÃO ESTA NA HORA DE ABRIR
OU PORQUE EXISTE OUTRA PORTA
ENTRE ABERTA QUE VOCÊ NÃO PERCEBEU
NÃO QUERO DIZER COM ISSO QUE VOCÊ
NÃO DEVA LUTAR PELOS SEUS IDEAIS
MAS QUE VOCÊ PROCURE OBSERVAR
A GUERRA MAIS FÁCIL DE VENCER
A OPURTUNIDADE QUE SE APRESENTA

EXISTE EM TODOS NÓS
O CHAMADO SEXTO
SENTIDO
QUE NADA MAIS É DO QUE O PRESENTIMENTO
DOS SENTIDOS QUE A MENTE NÃO CAPTOU
ALGO DITO QUE NÃO SE OUVIU
OU FEITO QUE NÃO SE TOCOU
ALGO SEMPRE MAL ENTENDIDO
QUE A COMPREÊNÇÃO NÃO ATENTOU


OS GRANDES ATORES, CANTORES, COMUNICADORES
APROVEITARAM AS OPURTUNIDADES
E A MAIORIA NÃO ESPERAVAM SER ESTRÊLAS
APENAS PRESTARAM ATENÇÃO NOS SINAIS
E NAS OPURTUNIDADES.

QUANDO VOCÊ TOMAR UMA DECISÃO
PRESTE ATENÇÃO
NOS ACONTECIMENTOS, NAS PESSOAS , NO MODO DE
AGIREM COM VOCE.
ATITUDES SÃO MAIS
FÁCEIS DE SE VER A VERDADE
DO QUE PALAVRA FALSAS.
QUE PODEM TE LEVAR
AO CAMINHO ERRADO

LUTE PELO SEU IDEAL
MAS NÃO DEIXE DE VER QUANDO
AS SUAS MÃOS ESTIVER FERIDAS
PELAS PONTAS DAS FACAS
TENTE OLHAR PARA OUTRO OBJETIVO
QUE DEUS APRESENTA
POIS DEUS TEM SEMPRE UMA RESPOSTA
PARA VOCE BASTA ENTENDER
OS SINAIS.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A PROCURA DA FELICIDADE- PENSAMENTO DE AUGUSTO GURY

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWAoNM2Iq9qqFzXDGprTbb-ZIxwWwg690bF7dKPu8jTlrg5TO0-QfwhlYZMzaRmCG8143ngcu045tx2_1kwh1EpXBSmqs3wZEbCtTpNZDreFtZ1PLUFKfmhgS46eQFNzX6LeR3U0ioqcY/s1600/felicidade.jpg

Não é tão simples viver a vida.
As vêzes, ela contêm cápitulos imprevisiveis e inevitáveis.
Mas é possivel escrever os principais textos de nossas vidas.

Nos momentos mais dificieis de nossa existencia.
Todo ser humano passa por turbulência em sua vida.
Alguns faltam pão a mesa.
A outros a alegria na alma.
Uns lutam para sobreviver.
Outros são ricos e abastados,
Mas mendigam o pão da felicidade da tranquilidade.

Que pão falta em sua vida?
Quando o homem explorar o pequeno atómo ou espaço e disser que dominam o mundo.
Quando conquistar as mais complexas tecnologias e disser que sabe tudo
Então ele terá tempo para se voltar prá dentro de si mesmo.
Nesse momento descobrirá que cometeu um grande erro.

Qual?
Compreenderá que dominou o mundo de fora mais não dominou o mundo de dentro.
Os imensos territórios de sua alma.
Descobrirá que se tornou um gigante na ciência,
Mas que é um frágil menino
que não sabe navegar nas águas da emoção.
E que desconheçe os segrêdos
que tecem as cochas de retalhos da sua inteligência.

Quando isso acontecer, algo novo acontecerá.
Ele encontrará pela segunda vez a sua maior invenção, a roda.
A roda?
Sim, só que dessa vez será a roda da emoção.

Encontrando-a ele encotrará territórios poucos explorados.
E por fim , encontrará o que sempre procurou, o amor.
O amor pela vida e pelo autor da vida.
Quando aprender a amar
o homem não derramará lágrimas de tristeza mais de alegria.
Chorará não pelas guerras ou pelas injustiças.

Mas porque compreendeu que procurou a felicidade
em todo o universo e não a encontrou.
Perceberá que Deus a escondeu no unico lugar
que ele nunca pensou em procurar.
Dentro de si mesmo.

Nesse dia sua vida se encherá de significado
E uma revolução silenciosa acontecerá
no amâgo do seu espirito.

A soberba dará lugar a simplicidade.
O julgamento dará lugar ao respeito.
A discriminação dará lugar a solidariedade.
A insensatez dará lugar a sabedoria.

Mas, esse tempo ainda esta distante.
Porque?
Por que nem ainda descobrimos
que a pior miséria humana
se encontra no solo da emoção.

O homem sonha em viver dias felizes, mas não sabe conquistar a felicidade.
Os poderosos tentaram domina-la.
Cercaram-na com exércitos.
Encurralaram-na com armas.
Pressionaram-na com suas vitórias.
Mas a felicidade os deixaram atonetos.
Porque nunca o poder conseguiram controla-la.

Os magnatas tentaram compra-la.
Construiram impérios
Amealharam fortunas.
Compraram jóias.
Mas a felicidade os deixou perplexos.
Pois ela jamais se deixou vender
E disse-lhe:
O sentido da vida encontra-se no mercado
Aonde não existe dinheiro
Por isso há miseráveis que moram em palácios
E ricos que moram em casebres.

Os cientitas tentaram entender a felicidade
Pesquisaram-na, fizeram estatisticas
Mas ela os confundiu falando-lhes.
A lógica numérica jamais
compreenderá a lógica da emoção
Pertubados descobriram
que o mundo da emoção é indecifravel
Pelo mundo das ideías
Por isso os cientistas que viveram uma vida
completamente lógica e rigida
Foram infelizes.

Os intelectuais buscaram a felicidade nos livros de filosofia
Mas não a encontraram
Porque?
Porque há mais mistérios
entre a razão e a emoção
Do que jamais sonhou a mente dos filósofos

Os famosos tentaram seduzir a felicidade.
Ofereceram em troca dela
os aplausos os autografos
O assédio da tv
Mas ela golpeou-lhes dissendo-lhes.
Escondo-me no centro das coisas simples
Rejeitado o seu recado
muitos não trabalharam bem a fama
Perderam a singeleza da vida
Se angustiaram e viveram a pior solidão
Setir-se só no meio da multidão

Os jovens gritaram:
O prazer de viver nos pertence
Fizeram festas e promoveram shows.
Alguns se drogaram
e apreciaram viver perigosamente
Mas a felicidade choco-os com o seu discurso
Eu não me encontro no prazer imediato
Nem me revelo aqueles
que desprezam seu futuro
E as consequencias dos seus atos

Algumas pessoas creram
que pudessem cultivar a felicidade em laborátorio
Isolaram-se do mundo
Baniram as pessoas complicadas de sua estória
E as dificuldades de suas vidas
E gritaram:
Estamos livres de problemas
Mas a felicidade sumiu
E deixou-lhes um bilhete
Eu aprecio o cheiro de gente
E cresço em meio
aos trastornos da vida

Porque muitos falharam
em conquistar a felicidade?
Porque quiseram
o perfume das flõres
Mas não quiseram suas mãos
sujas para cultiva-las
Porque quiseram
um lugar no pódio
Mas desprezaram a labuta dos treinos

domingo, 28 de agosto de 2011

AS BEBEDEIRAS DOS ÍNDIOS-EXTRAÍDO DO GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL

http://www.midiasemmascara.org/images/stories/artigos/GPHB.jpg

AS BEBEDEIRAS DOS ÍNDIOS

Em 1646,os jesuítas que tentavam evangelizar os índios no Rio de
Janeiro tinham um problema. As aldeias onde moravam com os nativos
ficavam perto de engenhos que produziam vinhos e aguardente. Bêbados,
os índios tiravam o sono dos padres. Numa carta de 25 de julho daquele
ano, Francisco Carneiro, o reitor do colégio jesuíta, reclamou que o álcool
provocava ”ofensas a Deus, adultérios, doenças, brigas, ferimentos, mortes”
e ainda fazia o pessoal faltar às missas. Para acabar com a indisciplina, os
missionários decidiram mudar três aldeias para um lugar mais longe, de
modo que não ficasse tão fácil passar ali no engenho e tomar umas. Não
deu certo. Foi só os índios e os colonos ficarem sabendo da decisão para se
revoltarem juntos. Botaram fogo nas choupanas dos padres, que
imediatamente desistiram da mudança.
Os anos passaram e o problema continuou. Mais de um século
depois, em 1755, o novo reitor se dizia contrariado com os índios por causa
do ”gosto que neles reina de viver entre os brancos”. Era comum fugirem
para as vilas e os engenhos, onde não precisavam obedecer a tantas regras.
O reitor escreveu a um colega dizendo que eles ”se recolhem nas casas dos
brancos a título de os servir; mas verdadeiramente para viver a sua vontade e
sem coação darem-se mais livremente aos seus costumados vícios”. O
contrário também acontecia. Nas primeiras décadas do Brasil, tantos
portugueses iam fazer festa nas aldeias que os representantes do reino

português ficaram preocupados. Enquanto tentavam fazer os índios viver como cristãos, viam os cristãos vestidos como índios, com várias mulheres e
participando de festas no meio das tribos. Foi preciso editar leis para conter
a convivência nas aldeias. Em 1583, por exemplo, o conselho municipal de
São Paulo proibiu os colonos de participar de festas dos índios e ”beber e
dançar segundo seu costume”.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicZyUmMwdBc4ZxMJf0wEMixn5-9bL1llDZGOeJz7_yojupP128i6KzZ0-2ukIgzraVY7e9PJwdGlUatSkTbjtzl1_Gb5Zopt26wyD9s3jUt3VA3At2y6885pK8bM1QhIzd7BJgspFSWw/s1600/indio+bebado.jpg

Os historiadores já fizeram retratos bem diversos dos índios
brasileiros. Nos primeiros relatos, os nativos eram seres incivilizados, quase
animais que precisaram ser domesticados ou derrotados. Uma visão oposta
se propagou no século 19, com o indianismo romântico, que retratou os
nativos como bons selvagens donos de uma moral intangível. Parte dessa
visão continuou no século 20. Historiadores como Florestan Fernandes, que
em 1952 escreveu A Função Social da Guerra na Sociedade Tupinambá,
montaram relatos onde a cultura indígena original e pura teria sido
destruída pelos gananciosos e cruéis conquistadores europeus. Os índios que
ficaram para essa história foram os bravos e corajosos que lutaram contra os
portugueses. Quando eram derrotados e entravam para a sociedade colonial,
saíam dos livros. Apesar de tentar dar mais valor à cultura indígena, os
textos continuaram encarando os índios como coisas, seres passivos que não
tiveram outra opção senão lutar contra os portugueses ou se submeter a eles.
Surgiu assim o discurso tradicional que até hoje alimenta o conhecimento
popular e aulas da escola. Esse discurso nos faz acreditar que os nativos da
América viviam em harmonia entre si e em equilíbrio com a natureza até os
portugueses chegarem, travarem guerras eternas e destruírem plantas,
animais, pessoas e culturas.
Na última década, a história mudou outra vez. Uma nova leva de
estudos, que ainda não se popularizou, toma a cultura indígena não como
um valor cristalizado. Sem negar as caçadas que os índios sofreram, os
pesquisadores mostraram que eles não foram só vítimas indefesas. A
colonização foi marcada também por escolhas e preferências dos índios, que
os portugueses, em número muito menor e precisando de segurança para
instalar suas colônias, diversas vezes acataram. Muitos índios foram amigos
dos brancos, aliados em guerras, vizinhos que se misturaram até virar a
população brasileira de hoje. ”Os índios transformaram-se mais do que
foram transformados”, afirma a historiadora Maria Regina Celestino de
Almeida na tese Os índios Aldeados no Rio de Janeiro Colonial, de 2000.
As festas e bebedeiras de índios e brancos mostram que não houve só
tragédias e conflitos durante aquele choque das civilizações. Em pleno
período colonial, muitos índios deviam achar bem chato viver nas tribos ou
nas aldeias dos padres. Queriam mesmo era ficar com os brancos, misturar-
se a eles e desfrutar das novidades que traziam.
O contato das duas culturas merece um retrato ainda mais distinto,
até grandiloquente. Quando europeus e ameríndios se reencontraram, em
praias do Caribe e do Nordeste brasileiro, romperam um isolamento das
migrações humanas que completava 50 mil anos. É verdade que o impacto
não foi leve — tanto tempo de separação provocou epidemias e choques
culturais. Mas eles aconteceram para os dois lados e não apagam uma
verdade essencial: aquele encontro foi um dos episódios mais
extraordinários da história do povoamento do ser humano sobre a Terra,
com vantagens e descobertas sensacionais tanto para os europeus quanto
para centenas de nações indígenas que viviam na América. Um novo ponto
de vista sobre esse episódio surge quando se analisa alguns fatos esquecidos
da história de índios e portugueses.

sábado, 27 de agosto de 2011

TANGO-POESIA DE CELINA MIRANDA


TANGO!
Celina Miranda.
Embalada nesse tango!
Meus sonhos vou realizar
Passaremos a noite toda a bailar
Para meus sonhos realizar
Dançaremos abraçadinhos para sonhar
Que você vai me amar...
Embalada nesse tango!
Contigo vou dançar
A noite toda vou relembrar
Dos nossos momentos ao luar
Embalada em seus braços
Seu perfume vou sentir
Vou colar seu corpo
Junto ao meu...
Embalada nesse tango!
Meu coração acelerado está
Envoltos num corpo só
Estou tonta de tanto rodopiar
Abraça-me forte
Quero sentir seu corpo
Junto ao meu
E vamos nos amar...
Embalada nesse tango!
Cada música que tocar
Vou sentir seu coração acelerar
Você me abraçando
Beijando-me sem parar
Num frenesi com paixão
Quando o alvorecer chegar
Você me dirá quero lhe amar...
Embalada nesse tango!
Quando o dia amanhecer
Vamos nos amar
Com loucura
Apaixonados de amor
Vamos só parar
Quando o dia for dormir
Começaremos tudo de novo
Quando a lua aparecer
No luar dessa noite
Selaremos nosso amor...
Embalada nesse tango!
Quando a noite chegar de mansinho
Vai testemunhar nosso amor
Você com seu bailado
Vai embalar meu coração
Nessa dança você enfeitiçou meu coração
Agora vou lhe dizer
Estou apaixonada por você...
Celina Miranda.

sábado, 13 de agosto de 2011

TIA NENEM , UMA PERSONAGEM DE INSENSATO CORAÇÃO

João Miguel Júnior

Uma amiga tinha uma parente que a família apelidou de “Urubulina”. Assim é Tia Neném, personagem de Ana Lúcia Torre em “Insensato coração”: uma pessoa que tem prazer com a desgraça alheia. Um exemplo foi a visita dela a Eunice (Deborah Evelyn), essa semana, para dar, pessoalmente, a notícia de que Léo (Gabriel Braga Nunes) tinha saído da prisão. Foi também a sua maledicência que levou Raul (Antônio Fagundes) a investigar Norma (Gloria Pires).


Entre bons personagens trágicos — como Norma — e uma trama eletrizante que, agora, na reta final embarcou no folhetinesco, Tia Neném é um tipo bem realista. Não chega a ser uma vilã. É, isso
sim, uma presença nefasta, desagradável, sempre pronta para oferecer o ombro nos piores momentos. Em contra partida, Ana Lúcia deu ao público alguns dos melhores momentos da novela que está chegando ao fim esta semana. Por esta razão, sua personagem, que morreria esfaqueada por Henrique (Ricardo Pereira) em Florianópolis, ganhou uma sobrevida. Tia Neném é um acerto do texto de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, da atriz e da direção de Dennis Carvalho. Eles conseguiram a empatia do público construindo uma versão da “Urubulina” que ocorre em todas as melhores famílias do mundo.

A tia Nenê, esta sendo uma bela espiã infiltrada na casa de Wanda, que tem uma ligação pessoal com Léo, o vilão da novela. Isso a faz uma personagem dubia, entre a fofoquice e uma queda pelo lado de Pedro, já que estando sempre em cima do muro, ela dá a entender que esta ao lado do Pedro e contra o Léo. Não tem muito senso de moral, pois é inclinada a dar pequenos golpes, especialmente quando tem condições de se embebedar. A sua vida é simplesmente para beber e fofocar, e seu final certamente será a solidão.

Fina Estampa: Aguinaldo Silva vai falar de bebês de proveta

Estreia no próximo dia 22 de agosto a nova novela das nove da Rede Globo. Sai Insensato Coração, entra Fina Estampa. O autor Aguinaldo Silva está ansioso pela estreia da novela. Em entrevista na festa de lançamento de Fina Estampa, Aguinaldo Silva falou sobre as polêmicas que a novela vai destacar. Uma delas será a fertilização in vitro, que chegou ao Brasil há 27 anos, quando nasceu o primeiro bebê de proveta do país. O tema nunca vai abordado em outras novelas da Rede Globo.

"O que me inspirou a abordar o assunto é que ele afeta um número enorme de mulheres que têm mais de 50 anos e que descobriram que podem ter filhos", declarou Aguinaldo Silva em entrevista. Uma sinopse deste núcleo da novela Fina Estampa é o seguinte: Paulo (Dan Stulbach) é estéril, o que impede a mulher, Esther (Julia Lemmertz) de realizar o sonho de ser mãe. Mas a médica Daniele Fraser (Renata Sorrah) vai mudar a vida do casal através da fertilização in vitro. Aguinaldo Silva quer levar à tona a discussão sobre a paternidade das crianças geradas a partir de sêmen ou óvulos doados por terceiros.


Dan Stulbach e Julia Lemmertz Fina Estampa novela (Foto: Divulgação)
Personagens de Dan Stulbach e Julia Lemmertz estão na polêmica dos bebês de proveta

"Como uma mulher fica nove meses com a criança dentro dela, alimentando-a com os próprios fluidos, depois dá à luz, amamenta e essa criança não é dela? Só porque não tem seu DNA? É dela!", defende o autor Aguinaldo Silva. O ator Dan Stulbach também comenta sobre a polêmica: "Quem educa é o pai. Se fosse uma escolha minha entre a pessoa que apenas doou o sêmen e a que cuidou, eu escolho quem educou como pai". Ele também destaca o preconceito que o assunto gera: "Acho que o homem mistura isso com virilidade, mas não tem nada a ver. Infelizmente existe muito homem que tem vergonha de dizer que é estéril".

Mãe de Luiza e Miguel, a atriz Julia Lemmertz, esposa de Alexandre Borges, não sabe se toparia o método: "É uma questão que envolve muita coisa, como religião e ética. Acho que, se fosse no meu caso, eu adotaria, mas não tenho ainda opinião formada sobre o assunto".

sábado, 23 de julho de 2011

PIADAS DE ANIMAIS

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O CACHORRO NINJA

Amulher vai ao canil disposta a comprar um cachorro para fazer uma surpresa ao marido que tinha medo de que lhe roubassem a casa.
- Senhor, qual o melhor cão à venda?
- A senhora pode comprar um dos nossos cães treinados especialmente para proteger casas - sugere o dono.
- Isso mesmo! Quanto custa?
- A bagatela de 900 reais.
- Tudo isso ? Que absurdo! - indigna-se a mulher.
- Bom temos em promoção este aqui, por 100 reais.
- Que coisa horrível! Este cachorro é rabugento, não protegeria minha casa!
- Mas minha senhora, este cachorro é o Ninja! Eu lhe darei uma demonstração. A senhora está vendo aquela porta?
-Sim.
-Ninja, a porta! - Ordena o treinador. O cachorro parte para cima da porta e a destrói.
- Ninja, a geladeira! - E a geladeira é destruída.
- Oh, é incrível! Vou levá-lo!
Ao chegar em casa ela dá a notícia ao marido.
- Que é isso? Que cachorro horrível! Quanto custou essa m(*)?
- Só 100 reais, meu bem - ela diz.
- Você está louca?
-Mas, amor... este é um cachorro Ninja!
-Ninja? Ninja, o cacete!

OS TRÊS TOUROS E AS VACAS.


Um rancheiro lá de Mato Grosso tinha uma fazendona com 900 vaquinhas, e três touros sortudos que davam conta delas: o maior tinha 500 vacas sob seu comando, o do touro do meio tinha 300, e o menorzinho, só 100 vacas.
Um dia ouviram falar que o fazendeiro iria comprar mais um touro, da índia.O maior touro disse:
- Eu não vou me separar das minhas vacas, nem a pau!
Nisso o touro médio disse a mesma coisa, e o Júnior jurou que nem que a vaca tossisse, ele se separaria de suas 100 vaquinhas...
No dia do tal touro chegar, eles viram a caminhonete chegar na fazenda chacoalhando, tremendo, e de repente, quando a caminhonete parou, sai um tourão urrando, esperneando, babando na goela, um monstro de macho!!!
Nisso os 3 touros ficam espantados. O maior disse:
- Quem sabe eu consiga me separar de algumas de minhas vacas...
O touro médio diz a mesma coisa e saiu chiando...
Só o Júnior é que começou a
grunhir, urrar, patear o chão. O mais velho disse a ele:
- Cê ta é louco! Tá querendo comprar briga com aquele bichão???
- Que nada! Eu só quero que ele saiba que eu não sou vaca!

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O COELHO NEVOSO


O coelho estava na frente da caverna do urso gritando:
- Filho da p., lazarento, morfético, desgraçado, você é um filho da p.!!!
E o macaco em cima da árvore falava:
- Oh coelho cuidado você está em frente a toca do urso...
- Você também é um filho da p., aquele filho da p., lazarento.
O macaco que era amigo do urso também, correu na caverna e disse pro
urso:
- Oh urso não vai ficar nervoso, mais o coelho tá te xingando
de tudo que é palavrão lá fora...
O urso que estava deitado de um lado,virou do outro e falou:
- Manda o coelho ir tomar banho...
O macaco com toda a paciência foi até o coelho e bem de mansinho,
perguntou:
- Que aconteceu coelho pra você estar assim tão nervoso???
- Aquele filho da p. do urso... Estava eu tomando banho lá no riacho,
quando apareceu o urso e foi atrás de uma moita e começou a cagar,
passou um tempo ele perguntou pra mim: O coelho você solta pelo?.
Respondi que não. Então ele me pegou e deu uma limpada no cu e
me jogou de volta no rio, aquele filho da p,, lazarento, morfético...

A DÚVIDA DO GAFANHOTO


O gafanhoto virou para o mestre e perguntou:
- Mestre, quando saberei que já sou um homem?
O mestre vira-se para o gafanhoto e responde:
- Gafanhoto, quando colocares a mão entre as pernas e sentires dois ovos você já será um homem. Agora gafanhoto! Se colocares a mão entre as pernas e sentires quatro ovos não pense que és um super-homem. Você está é sendo enrrabado,gafanhoto.

O ELEFANTE E AS FORMIGAS


Um elefante que estava infestado de formigas, saiu rolando, rolando, até que se viu livre das formigas... Sobrou só uma grudada no pescoço, ao que as outras que estavam no chão começaram a gritar:
- Vai, vai, torce o pescoco dele!!!

O ELEFANTE APAIXONADO


O elefante estava apaixonado pela formiga, queria casar com ela de qualquer jeito. O leão foi tentar demovê-lo da idéia:
- Mas elefante, você é muito grande e ela é pequenina...
- Mas eu a amo!
Não teve jeito, acabaram se casando. Alguns dias depois o leão volta a encontrar o elefante, chorando:
- O que houve, elefante?
- A formiga...
- Eu não disse? Não ia dar certo...
- Não! Estava indo tudo bem. Estava trepando com ela, mas na hora que gozei ela explodiu!

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OS POMBOS


Dois pombos voavam perto da Igreja:
Pombo1: Ei, cuidado com o sino!!!
Pombo2: Ta beEEEEEEEEEEEIIIIIIIiiiiiiiiimmmmmmmmmm!!!!!!


O TELEGRAMA DO CACHORRO

Um cachorro Pastor Alemão entrou numa agência dos correios, pegou um formulário de telegrama e escreveu:
- Wof...Woof..Woof..Woof...Woof...Woof... Woof...Woof...Woof
O atendente examinou o papel.
- Só tem nove palavras aqui - ele disse. - Você poderia mandar outro Woof pelo mesmo preço.
- Mas aí - respondeu o cachorro - perderia todo o sentido...

OS COELHOS REPRODUTORES


Os dois coelhos reprodutores, pai e filho, estavam numa moleza danada. O dono deles, então, deu um ultimato:
- Vocês dois tem duas horas para cobrir essas 50 coelhas...
Senão vão acabar na panela ...
Os dois coelhinhos, então, colocaram as coelhinhas num círculo, e cada umcomeçou de uma extremidade oposta desempenhando as funções com muita polidez. Dizia o pai coelho:
- Com licença, obrigado. Com licença, obrigado.
E o filho:
- Com licença, obrigado. Com licença, obrigado.
O coelho filho, devido ao vigor da idade, trabalhava duas vezes mais rápido que o pai. Lá pelas tantas, dizia o coelhinho:
- Com licença, obrigado. Com licença, obrigado. Desculpa, pai. om licença,obrigado...

OS ELEFANTES VOADORES

Dois elefantes estavam voando um ao lado do outro e para passar o tempo,
começaram a conversar.
- Oi, tudo bem?
- Bem! E você?
- Bem! Posso fazer uma pergunta?
- Claro.
- Você sabia que elefante não voa?
- AHAHAHAHAHAHAHAH!!!!
O elefante caiu. Depois de muito, muito tempo:
- Ué! Voltou???
- Claro, lembrei que elefante não fala.


O GALO TARADO

Um papagaio ia passando pelo galinheiro, quando viu uma cena inusitada: um galo tarado correndo atrás de um pintinho. O pobre pinto se esquivava e o galo atrás dele. Numa das passadas o pintinho passou perto da cerca, então o papagaio gritou:
- Deixa de ser besta pintinho! Encosta a bunda na parede!
E o pintinho respondeu:
- Tu tá doido, ele quer que eu chupe!

O PASSARINHO E O MOTOQUEIRO


Um motociclista ia a 140 km/h por uma estrada e, de repente, deu de encontro com um passarinho e não conseguiu esquivar-se: PÁ!!! Pelo retrovisor, o cara ainda viu o bichinho dando várias piruetas no asfalto até ficar estendido. Não contendo o remorso ecológico, ele parou a moto e voltou para socorrer o bichinho.
O passarinho estava lá, inconsciente, quase morto. Era tal a angústia do
motociclista que ele recolheu a pequena ave, levou-a ao veterinário, foi tratado e medicado, comprou uma gaiolinha e a levou para casa, tendo o cuidado de deixar um pouquinho de pão e água para o acidentado.
No dia seguinte, o passarinho recupera a consciência. Ao despertar, vendo-se preso, cercado por grades, com o pedaço de pão e a vasilha de água no canto, o bicho põe as asas na cabeça e grita:
- P. QUE O P., MATEI O MOTOQUEIRO !!!

A ORGIA NO REINO ANIMAL


Uma vez aconteceu a maior suruba no reino animal. Era girafa transando com jacaré, zebra com papagaio, lagartixa com rinoceronte,etc... O leão, rei dos animais, não estava gostando nada daquilo, e falou:
- O bando de animal! Vamo dá um jeito nisso! Assim não dá! Desse jeito o reino animal vai acabar. Vocês tão fazendo uma suruba sem vergonha, tao espalhando doença pro reino todo! Pelo menos vocês poderiam fazer que nem o jumento, que esta usando camisinha!
Aí o papagaio falou:
- O leão! Pera aí! O jumento não tá de camisinha não! Ele tá comendo a cobra!

O MACACO E A AZEITONA

Certa vez, um rapaz estava passeando no zoológico, comendo azeitonas. Parou em frente a jaula de um macaco, e ficou com pena daquele macaco com um olhar de pidão, e resolve jogar uma azeitoninha pro coitado. O macaco olha desconfiado, pega a azeitona, enfia no cu, da uma cheiradinha e come a azeitona.
O rapaz achou tudo aquilo muito estranho e resolve perguntar para o tratador de animais o porque.
- Senhor, eu joguei uma azeitona pra quele macaco ali, ele pegou, enfiou no cu, cheirou e só depois comeu. Por que?!?
- Ah não... É que esses dias, eu dei um abacate pra ele, e o coitadinho ficou com o caroco entalado, agora ele esperimenta antes pra ver se passa...

O CAMELO CHORÃO

Tinha cinco caras no deserto há mais de sete dias. De repente encontram
um camelo e todo mundo queria montar nele. Ninguém queria ir caminhando e um deles disse:
- Mas gente, não vai caber os cinco em cima desse camelo.
Deram um jeito e foram montando um por um no camelo: o primeiro no pescoço e os outros atrás... Andaram uns 100 metros e o primeiro da fila se debruça em cima do camelo e diz:
- Gente!!! O camelo tá chorando!!!
Nisso o último responde de imediato:
- É, mas se eu tirar o pé daqui eu caio!!

A PSICÓSE DO TATU

Antigamente, o pessoal caçava tatu enfiando a mão no buraco e puxando o bicho pelo rabo. Depois, passaram a injetar gás de cozinha, e o bicho saltava fora.
Ficaram tanto tempo usando este sistema, que agora e só tocar a musiquinha do caminhão do gás, que o tatu pula fora do buraco.

A PROTEGIDA DE MARIA-CONTO DOS IRMÃOS GRIMM


Na orla de uma extensa floresta morava um lenhador e sua esposa. Eles tinham apenas uma filha, que era uma menina de três anos. Mas eles eram tão pobres que não tinham mais o pão de cada dia e já não sabiam o que haveriam de dar-lhe para comer. Certa manhã o lenhador foi com grande preocupação até a floresta para cuidar de seu trabalho e, quando estava cortando lenha, lá apareceu de repente uma mulher alta e bela que trazia na cabeça uma coroa de estrelas cintilantes e lhe disse “Sou a Virgem Maria, mãe do Menino Jesus, e tu és pobre e necessitado: traga-me tua filha, vou levá-la comigo, ser sua mãe e cuidar dela.” O lenhador obedeceu, foi buscar a filha e entregou-a à Virgem Maria, que a levou consigo para o Céu. Lá a menina passava muito bem, comia pão doce e bebia leite açucarado, e seus vestidos eram de ouro, e os anjinhos brincavam com ela. Quando completou quatorze anos, a Virgem Maria a chamou e disse “Querida menina, partirei em uma longa viagem; tome sob tua guarda as chaves das treze portas do reino celestial; tu poderás abrir doze delas e contemplar os esplendores que há lá dentro, mas a décima terceira, cuja chave é esta pequena aqui, está proibida para ti: cuidado para não abri-la, pois seria a tua infelicidade.” A menina prometeu ser obediente e, quando a Virgem Maria havia partido, começou a olhar os cômodos do reino celestial: a cada dia abria um deles, até que todos os doze tinham sido vistos. Em cada um dos cômodos estava sentado um apóstolo cercado de grande esplendor, e toda aquela suntuosidade e magnificência dava grande alegria a ela, e os anjinhos, que sempre a acompanhavam, alegravam-se também. Até que, então, faltava apenas a porta proibida, e ela sentiu um grande desejo de saber o que estava escondido atrás dela. Por isso disse aos anjinhos “Não abrirei a porta por inteiro e também não entrarei, mas vou entreabri-la para olharmos um pouquinho pela fresta”. “Oh, não,” disseram os anjinhos, “seria um pecado: a Virgem Maria proibiu fazer isso, além do mais, isso poderia facilmente trazer-te a desgraça.” Então ela se calou, mas o desejo não silenciou em seu coração, mas, ao contrário, continuou roendo e corroendo-a com força, não lhe permitindo ficar em paz. E certa vez, quando os anjinhos haviam todos saído, pensou “Agora estou totalmente sozinha e poderia olhar lá dentro, afinal, ninguém ficará sabendo o que fiz”. Procurou a chave e, tão logo a apanhou, enfiou-a na fechadura e, uma vez ela estando lá, sem pensar duas vezes, girou-a. A porta abriu de um salto e ela viu a Trindade sentada em meio ao fogo e à luz. Ficou parada um momento, observando tudo com assombro, depois tocou de leve com o dedo aquela luz, e o dedo ficou totalmente dourado. No mesmo instante foi tomada de intenso pavor, bateu a porta com força e correu dali. Mas o pavor não diminuía, ela podia fazer o que fosse mas o coração continuava batendo acelerado e não havia como acalmá-lo: assim também o ouro continuou no dedo e não saía de jeito algum, não importa o quanto lavasse e esfregasse. Não passou muito tempo e a Virgem Maria retornou de sua viagem. Ela chamou a menina e solicitou as chaves de volta. Quando ela apresentou o molho, a Virgem olhou em seus olhos e perguntou: “E não abriste mesmo a décima terceira porta?” “Não”, respondeu. Então ela pousou a mão sobre o coração da menina e sentiu como ele estava batendo sobressaltado, de modo que percebeu que sua ordem tinha sido desobedecida e a porta fora aberta. Então perguntou mais uma vez: “Realmente não a abriste?” “Não”, respondeu a menina pela segunda vez. Aí a Virgem avistou o dedo que ficara dourado pelo toque do fogo celestial e teve certeza de que ela pecara, e perguntou pela terceira vez: “Não a abriste?” “Não”, respondeu a menina pela terceira vez. Então a Virgem Maria disse: “Tu não me obedeceste e além disso ainda mentiste, portanto não és mais digna de permanecer no Céu.” Nesse momento a menina caiu em profundo sono e quando despertou jazia lá embaixo sobre a terra em meio a um lugar agreste. Quis gritar, mas não conseguiu emitir qualquer som. Levantou-se de um salto e quis fugir, mas para onde quer que se dirigisse sempre era detida por sebes espinhosas que não conseguia atravessar. Nesse ermo em que estava encerrada havia uma velha árvore oca que agora teria de ser sua morada. Era lá para dentro que rastejava quando caía a noite, e era lá que dormia, e, quando vinham chuvas e tempestades, era lá que buscava abrigo. Levava uma vida lastimável, e quando recordava como tudo havia sido tão bom no Céu, e como os anjinhos costumavam brincar com ela, chorava amargamente. Raízes e frutas silvestres eram seus únicos alimentos, e ela os procurava ao redor até onde podia ir. No outono juntava as nozes e folhas que haviam caído no chão e levava-as para o oco da árvore; comia as nozes no inverno e, quando chegavam a neve e o gelo, arrastava-se como um animalzinho para debaixo das folhas para não sentir frio. Não demorou muito e suas vestimentas começaram a se rasgar e um pedaço após outro foi caindo do corpo. Tão logo o Sol voltava a brilhar trazendo o calor, ela saía e sentava-se diante da árvore e seus longos cabelos encobriam-na de todos os lados como um manto. Assim foi passando ano após ano e ela ia experimentando a miséria e sofrimento do mundo. Uma vez, quando as árvores tinham acabado de cobrir-se outra vez de verde, o rei que lá reinava estava caçando na floresta e perseguia uma corça, e como esta havia se refugiado nos arbustos que rodeavam a clareira da floresta, ele desceu do cavalo e com sua espada foi arrancando o mato e abrindo caminho para poder passar. Quando finalmente chegou do outro lado, avistou sob a árvore uma donzela de maravilhosa beleza que lá estava sentada totalmente coberta até os dedos dos pés pelos seus cabelos dourados. Ficou parado admirando-a com assombro até que finalmente dirigiu-lhe a palavra e disse: “Quem és tu? Por que estás aqui no ermo?” Mas ela não respondeu, pois sua boca estava selada. O rei falou novamente: “Queres vir comigo até meu castelo?” Ela apenas assentiu levemente com a cabeça. Então o rei a tomou nos braços, carregou-a até seu corcel e cavalgou com ela para casa, e, quando chegou ao castelo real, ordenou que a vestissem com belos trajes e tudo lhe foi dado em abundância. Embora não pudesse falar, ela era afável e bela, e assim ele começou a amá-la do fundo de seu coração e, não demorou muito, casou-se com ela. Quando se havia passado cerca de um ano, a rainha deu à luz um filho. Nessa mesma noite, quando estava deitada sozinha em seu leito, apareceu-lhe a Virgem Maria, que disse “Se quiseres dizer a verdade e confessar que abriste a porta proibida, destravarei tua boca e devolverei tua fala, mas se insistires no pecado e teimares em negar, levarei comigo teu filho recém-nascido.” Nesse momento foi dado à rainha responder, porém ela manteve-se obstinada e disse: “Não, não abri a porta proibida”, e a Virgem Maria tomou-lhe o filho recém-nascido dos braços e desapareceu com ele. Na manhã seguinte, quando não foi possível encontrar a criança, começou a correr um murmúrio no meio do povo de que a rainha comia carne humana e teria matado seu próprio filho. Ela ouvia tudo isso e não podia dizer nada em contrário, mas o rei recusou-se a acreditar naquilo porque a amava muito. Depois de um ano nasceu mais um filho da rainha. Naquela noite voltou a parecer a Virgem Maria junto dela dizendo: “Se quiseres confessar que abriste a porta proibida, devolverei teu filho e soltarei tua língua; mas se insistires no pecado e negares, levarei também este recém-nascido comigo.” Então a rainha disse novamente: “Não, não abri a porta proibida”, e a Virgem tomou-lhe a criança dos braços e levou-a consigo para o Céu. De manhã, quando mais uma vez uma criança havia desaparecido, o povo afirmou em voz bem alta que a rainha a tinha devorado, e os conselheiros do rei exigiram que ela fosse levada a julgamento. Mas o rei a amava tanto que não quis acreditar em nada, e ordenou aos conselheiros que, se não estivessem dispostos a sofrer castigos corporais ou mesmo a pena de morte, que deixassem de insistir no assunto. No ano seguinte a rainha deu à luz uma linda filhinha e, pela terceira vez, apareceu à noite a Virgem Maria e disse: “Acompanha-me”. Tomou-a pela mão e conduziu-a até o Céu, mostrando-lhe então os dois meninos mais velhos, que riam e brincavam com o globo terrestre. A rainha alegrou-se com aquilo e a Virgem Maria disse: “Teu coração ainda não se abrandou? Se confessares que abriste a porta proibida, devolverei teus dois filhinhos.” Mas a rainha respondeu pela terceira vez “Não, não abri a porta proibida”. Então a Virgem Maria a fez descer novamente à terra, tomando-lhe também a terceira criança. Na manhã seguinte, quando a notícia correu, todo o povo gritava “a rainha come gente, ela tem que ser condenada”, e o rei não conseguiu mais conter seus conselheiros. Ela foi submetida a julgamento e, como não podia responder e se defender, foi condenada a morrer na fogueira. Quando haviam juntado a lenha e ela estava amarrada a um pilar e o fogo começava a arder a sua volta, então derreteu-se o duro gelo do orgulho e seu coração encheu-se de arrependimento e ela pensou: “Ah, se antes de morrer eu ao menos pudesse confessar que abri a porta”. Nesse momento voltou-lhe a voz e ela gritou com força “Sim, Maria, eu a abri!” No mesmo instante uma chuva começou a cair do céu apagando as chamas do fogo, e sobre sua cabeça irradiou uma luz, e a Virgem Maria desceu tendo os dois meninos, um de cada lado, e carregando a menina recém-nascida no colo. Ela falou-lhe com bondade: “Quem confessa e se arrepende de seu pecado, sempre é perdoado”, e entregou-lhe as três crianças, soltou-lhe a língua e deu-lhe de presente a felicidade para a vida inteira.

sábado, 25 de junho de 2011

CONTOS HUMORISTICOS DE LEON ELIACHAR 2-EXTRAÍDO DO LIVRO O HOMEM AO CUBO

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Garantia


A mulher virou para o lado, cobriu a cabeça com o tra­vesseiro e falou, com a voz sufocada:
— Desliga esse rádio, Élcio. Já é meia-noite e você pre­cisa ir embora.
Élcio nem dava bola. As palavras agora não eram tão importantes quanto os números. Aumentou o volume do rádio e falou:
— Só mais uma urna.
A mulher sentou-se na cama, indignada:
— Só quero ver a sua cara, quando o meu marido chegar.
Élcio sorriu:
— E quem é que você pensa que estou ouvindo no rá­dio, meu bem?

Papel duplo

Isabela era atriz de teatro, ia para o ensaio:
— Por que não vem comigo, amor?
Nelson, seu noivo, foi positivo:
— O último ensaio que vi, você estava muito entusias­mada, beijando aquele calhorda.
— Arte é arte, meu bem.
— Você está muito enganada. A arte tem limite.
— Discordo. A arte não tem limite.
— Mas a minha paciência tem.
— Deixa de ser bobo, você não confia em mim?
— Confio, não confio é nele.
— Você parece que nem conhece gente de teatro. No­venta e nove por cento não é de nada.
— E como é que posso saber que o sujeito que você beija não é o 1 por cento?
— Porque estou lhe dizendo que ele não é de nada. Isabela foi, Nelson ficou. Meia hora depois, ele não resistiu, ligou para o teatro:
— Por obséquio, a Isabela pode atender?
— Quem?
— Aquela moça que é beijada o tempo todo.
— Escuta, meu chapa: em cena ou fora de cena?
— Em cena, é claro!
— Então não sei quem é.

Surpresa


Zoroni era mágico há dezoito anos, há dois meses estava sem emprego. Sua mulher não se conformava:
— E agora, de que adiantam os seus truques? Quero ver é você tirar o bife da cartola. De conversa já ando cheia.
Uma noite, ele chegou em casa e teve a surpresa: a mesa estava posta, com os melhores pratos que pudesse pen­sar. Aparelho de jantar inglês, faqueiro de vermeil francês, cristais tchecos e toalhas de cambraia bordadas em Portugal. Ficou intrigado, mas não disse palavra. Comeu o que pôde, acendeu um cigarro, esparramou-se no diva, pensativo. Quan­do a mulher lhe perguntou por que estava tão triste, apro­veitou :
— Nada, não. É que arranjei hoje um emprego de faquir.
E ela:
— E isso é tão trágico assim?
— Trágico, não, humilhante. O mágico sou eu, mas quem faz a mágica é você.

Quem te viu e quem tevê

Sempre que ligava a televisão, Heloísa não resistia:
— Um dia, ainda serei garota-propaganda.
Dito e feito. Tanto insistiu que acabou arranjando um teste. Passou em todas as provas, de imagem, de som, de dicção, de interpretação, de arte dramática, de cinismo, de paciência, de irritação, de embaraço, de falta de jeito, de sor­riso parado, de gritinhos sexy, de apontar o dedo na cara, e até no "teste do jantar", que é o mais difícil — pois teve de jantar com o patrocinador. Um mês depois, começou a abra­çar geladeiras, eletrolas, fogões, máquinas de lavar, como se estivesse abraçando o próprio patrocinador. Em casa, coitadinha, estava impossível:
— Sabe, mamãe, arranjei um noivo que é ó-ó-ótimo! A mãe delirava de alegria, achava a sua filha um en­canto de moça. E ela não saía disso:
— Um noivo que é uma ma-ra-vi-lha!
E de adjetivo em adjetivo, foi comprando tudo: casa, automóvel, sítio, jóias, cachorrinho, peles, um ver-da-dei-ro-es-tou-ro! Em sua casa, ninguém mais trabalhava: família com patrocínio é fogo.


Tempo instável

Todos os dias de manhã, Eugênia vestia o short, pegava a barraca, despedia-se do marido e dizia que ia para a praia. Apesar da chuva, o marido não dava muita importância, pois não queria desmoralizar o seu emprego: trabalhava no Serviço de Meteorologia. Na véspera, Eugênia perguntava:
— Amanhã vai chover?
— Claro que não.
Não dava outra coisa. Às vezes, ele tentava sair pela tangente:
— Tempo instável, sujeito a chuvas.
Essa não. Ela queria saber, no duro, e quando ele afir­mava, dava sempre o contrário. Era discussão em cima de discussão. Até que um dia, ele resolveu ir à forra. Quando ela chegou na sala de short e barraca em punho, ele apontou a chuva na vidraça:
— Hoje não sai, não senhora, que a culpa do mau tem­po não é minha. Pedi demissão ontem, olha aqui o papel assinado pelo chefe.
Quando acabou de falar, apareceu o maior sol na janela.


Desafio

Valentim era pintor de nus artísticos. Sua mulher costu­mava dizer:
— Tantos anos na Escola de Belas-Artes, pra no fim dar nisso. Isso é lá profissão de gente?
Valentim respondia:
— O que você tem é ciúme, Margarida. Um dia, ela foi agressiva:
— É muita falta de imaginação de sua parte, Valentim. Só consegue ver mulher nua com um pincel na mão.
Ele deu um riso de piedade:
— O ciúme transtornou você, Margarida. Ela se queimou:
— Ciumento é você, quer apostar? Ele não recuou:
— Quero.
— Então me pinte nua, agorinha mesmo, e depois ponha o quadro numa exposição.
— Feito.
Ela tirou a roupa, ele espalhou as tintas. Dois meses depois, o quadro ganhou medalha de ouro numa exposição abstracionista.

A janela

Gracinda só gostava de dormir com a janela fechada. Seu marido, João, só gostava de dormir com a janela aberta. Moravam no térreo, o que vem provar a teoria de que os últimos serão os primeiros, pois no mundo de hoje começa-se a morar de cima para baixo — por causa das cascas de ba­nana que costumam jogar lá do alto. Mas isso não vem ao caso, o que importa é que quando apagavam as luzes para deitar, Gracinda e João mantinham sempre o mesmo diálogo:
— Estou com frio, João.
— Estou com calor, Gracinda.
Ninguém dormia. Um esperava o outro cochilar, levan­tava de mansinho e ia até a janela pra colocá-la a seu gosto. O outro levantava depois e fazia o contrário. Depois das qua­tro é que dormiam de cansaço, às vezes com a janela aberta, às vezes fechada. Só de manhã cedo é que conferiam pra ver quem ganhou a parada. Nesta noite, a cena se repetiu, como num vídeo tape. Gracinda falou sem sair debaixo do lençol, com a voz sonolenta:
— Fecha a janela, João.
Um vulto saiu por detrás das cortinas:
— João, não, Pedro.
No dia seguinte, deram por falta das jóias.


Cartas na mesa

Quando o ônibus parou, Dorotéia viu um anúncio de cartomante. Saltou depressa, decidiu arriscar a sorte. No velho casarão, com móveis antigos, uma senhora idosa espalhou as cartas em sua frente:
— Vejo um louro em sua vida.
Dorotéia se arrepiou, dentro dos seus quarenta e seis anos,
— Um louro alto e forte? E a cartomante, sinistra:
— Um louro baixo e fraco. Um papagaio.


O quarto

Quando Gertrudes ligou pra saber do quarto de frente para o mar, não esqueceu da exigência do locador: "para pessoa de fino trato".
— Por obséquio, cavalheiro, foi daí que colocaram um anúncio muito bem redigido, procurando uma pessoa para co-habitar com a sua distinta família?
— Em primeiro lugar, minha senhora, não tenho famí­lia, em segundo, não botei nenhum anúncio no jornal, em terceiro, isto aqui é um supermercado e tenho muito que fazer e vê se não amola.
Desligaram. Gertrudes tentou de novo, veio a mesma voz e a mesma resposta. Tentou diversas vezes, o sujeito já estava engrossando. Olhou o anúncio com cuidado, conferiu o número, a mesma voz sem educação. Gertrudes perdeu a paciência, acabou perdendo também o "fino trato", discou pela última vez:
— Olha aqui, seu cafajeste. Sei que o senhor não tem família, sei que o senhor não quer alugar um quarto, sei que aí é um supermercado. Mas presta atenção, seu imbecil, de outra vez que botar um anúncio no jornal vê se põe o telefone direito, ouviu?
E desligou, aliviada.


Acidente

Leocádia era dessas que tinham verdadeira alucinação por lingerie. Pra ela, o mais importante na linha da elegância era a roupa de baixo. Todos os dias, chegava em casa, abria os embrulhos na frente do marido, exibia calcinhas com bordadinhos e rendinhas de todas as cores e de todas as qualidades de tecidos. O marido não entendia:
— De que adianta tudo isso, se ninguém vê? Ela sorria, orgulhosa:
— É o que você pensa. Pode dar um ventinho na rua, sabe lá?
Um dia ele estava no escritório, quando o chamaram ao telefone. Era do Hospital dos Acidentados, pra lhe comunicar que a sua mulher havia sofrido um desastre. Correu pra lá e assim que fez a descrição da mulher, um enfermeiro disse pro outro:
— Ei, você aí. Leve este senhor naquele quarto. Está procurando aquela senhora sem calça.
Teve um troço, foi medicado ali mesmo. Duas semanas depois de Leocádia ter alta, ele continuou no hospital, em convalescença.


Amnésia

Zora chegou em casa tarde da noite, encontrou a porta encostada, foi diretamente para o quarto. Mudou de roupa no escuro, pra não acordar o marido, deitou ao seu lado. Quan­do percebeu que ele estava acordado, foi falando:
— Você me desculpe, Henrique, mas é que estou com amnésia profunda. Não me lembro de nada, perco a memória temporariamente e quando a recupero, não tenho a menor idéia do que se passou. Hoje peguei um ônibus pra vir pra casa, mas devo ter ido parar muito longe, não sei nem como explicar. Se você me perguntar como foi, não sei dizer.
A luz se acendeu e Zora pôde ver um homem nu ao seu lado exclamar:
— E agora, já recuperou a memória? Zora ficou perplexa, quase muda de emoção:
— Claro que já. E ele:
— Então pode ver facilmente que não me chamo Hen­rique, não sou seu marido e a senhora provavelmente deve ter entrado no apartamento errado.
Zora desmaiou. Dessa, nunca mais ela ia esquecer.