sábado, 23 de julho de 2011

PIADAS DE ANIMAIS

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O CACHORRO NINJA

Amulher vai ao canil disposta a comprar um cachorro para fazer uma surpresa ao marido que tinha medo de que lhe roubassem a casa.
- Senhor, qual o melhor cão à venda?
- A senhora pode comprar um dos nossos cães treinados especialmente para proteger casas - sugere o dono.
- Isso mesmo! Quanto custa?
- A bagatela de 900 reais.
- Tudo isso ? Que absurdo! - indigna-se a mulher.
- Bom temos em promoção este aqui, por 100 reais.
- Que coisa horrível! Este cachorro é rabugento, não protegeria minha casa!
- Mas minha senhora, este cachorro é o Ninja! Eu lhe darei uma demonstração. A senhora está vendo aquela porta?
-Sim.
-Ninja, a porta! - Ordena o treinador. O cachorro parte para cima da porta e a destrói.
- Ninja, a geladeira! - E a geladeira é destruída.
- Oh, é incrível! Vou levá-lo!
Ao chegar em casa ela dá a notícia ao marido.
- Que é isso? Que cachorro horrível! Quanto custou essa m(*)?
- Só 100 reais, meu bem - ela diz.
- Você está louca?
-Mas, amor... este é um cachorro Ninja!
-Ninja? Ninja, o cacete!

OS TRÊS TOUROS E AS VACAS.


Um rancheiro lá de Mato Grosso tinha uma fazendona com 900 vaquinhas, e três touros sortudos que davam conta delas: o maior tinha 500 vacas sob seu comando, o do touro do meio tinha 300, e o menorzinho, só 100 vacas.
Um dia ouviram falar que o fazendeiro iria comprar mais um touro, da índia.O maior touro disse:
- Eu não vou me separar das minhas vacas, nem a pau!
Nisso o touro médio disse a mesma coisa, e o Júnior jurou que nem que a vaca tossisse, ele se separaria de suas 100 vaquinhas...
No dia do tal touro chegar, eles viram a caminhonete chegar na fazenda chacoalhando, tremendo, e de repente, quando a caminhonete parou, sai um tourão urrando, esperneando, babando na goela, um monstro de macho!!!
Nisso os 3 touros ficam espantados. O maior disse:
- Quem sabe eu consiga me separar de algumas de minhas vacas...
O touro médio diz a mesma coisa e saiu chiando...
Só o Júnior é que começou a
grunhir, urrar, patear o chão. O mais velho disse a ele:
- Cê ta é louco! Tá querendo comprar briga com aquele bichão???
- Que nada! Eu só quero que ele saiba que eu não sou vaca!

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O COELHO NEVOSO


O coelho estava na frente da caverna do urso gritando:
- Filho da p., lazarento, morfético, desgraçado, você é um filho da p.!!!
E o macaco em cima da árvore falava:
- Oh coelho cuidado você está em frente a toca do urso...
- Você também é um filho da p., aquele filho da p., lazarento.
O macaco que era amigo do urso também, correu na caverna e disse pro
urso:
- Oh urso não vai ficar nervoso, mais o coelho tá te xingando
de tudo que é palavrão lá fora...
O urso que estava deitado de um lado,virou do outro e falou:
- Manda o coelho ir tomar banho...
O macaco com toda a paciência foi até o coelho e bem de mansinho,
perguntou:
- Que aconteceu coelho pra você estar assim tão nervoso???
- Aquele filho da p. do urso... Estava eu tomando banho lá no riacho,
quando apareceu o urso e foi atrás de uma moita e começou a cagar,
passou um tempo ele perguntou pra mim: O coelho você solta pelo?.
Respondi que não. Então ele me pegou e deu uma limpada no cu e
me jogou de volta no rio, aquele filho da p,, lazarento, morfético...

A DÚVIDA DO GAFANHOTO


O gafanhoto virou para o mestre e perguntou:
- Mestre, quando saberei que já sou um homem?
O mestre vira-se para o gafanhoto e responde:
- Gafanhoto, quando colocares a mão entre as pernas e sentires dois ovos você já será um homem. Agora gafanhoto! Se colocares a mão entre as pernas e sentires quatro ovos não pense que és um super-homem. Você está é sendo enrrabado,gafanhoto.

O ELEFANTE E AS FORMIGAS


Um elefante que estava infestado de formigas, saiu rolando, rolando, até que se viu livre das formigas... Sobrou só uma grudada no pescoço, ao que as outras que estavam no chão começaram a gritar:
- Vai, vai, torce o pescoco dele!!!

O ELEFANTE APAIXONADO


O elefante estava apaixonado pela formiga, queria casar com ela de qualquer jeito. O leão foi tentar demovê-lo da idéia:
- Mas elefante, você é muito grande e ela é pequenina...
- Mas eu a amo!
Não teve jeito, acabaram se casando. Alguns dias depois o leão volta a encontrar o elefante, chorando:
- O que houve, elefante?
- A formiga...
- Eu não disse? Não ia dar certo...
- Não! Estava indo tudo bem. Estava trepando com ela, mas na hora que gozei ela explodiu!

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OS POMBOS


Dois pombos voavam perto da Igreja:
Pombo1: Ei, cuidado com o sino!!!
Pombo2: Ta beEEEEEEEEEEEIIIIIIIiiiiiiiiimmmmmmmmmm!!!!!!


O TELEGRAMA DO CACHORRO

Um cachorro Pastor Alemão entrou numa agência dos correios, pegou um formulário de telegrama e escreveu:
- Wof...Woof..Woof..Woof...Woof...Woof... Woof...Woof...Woof
O atendente examinou o papel.
- Só tem nove palavras aqui - ele disse. - Você poderia mandar outro Woof pelo mesmo preço.
- Mas aí - respondeu o cachorro - perderia todo o sentido...

OS COELHOS REPRODUTORES


Os dois coelhos reprodutores, pai e filho, estavam numa moleza danada. O dono deles, então, deu um ultimato:
- Vocês dois tem duas horas para cobrir essas 50 coelhas...
Senão vão acabar na panela ...
Os dois coelhinhos, então, colocaram as coelhinhas num círculo, e cada umcomeçou de uma extremidade oposta desempenhando as funções com muita polidez. Dizia o pai coelho:
- Com licença, obrigado. Com licença, obrigado.
E o filho:
- Com licença, obrigado. Com licença, obrigado.
O coelho filho, devido ao vigor da idade, trabalhava duas vezes mais rápido que o pai. Lá pelas tantas, dizia o coelhinho:
- Com licença, obrigado. Com licença, obrigado. Desculpa, pai. om licença,obrigado...

OS ELEFANTES VOADORES

Dois elefantes estavam voando um ao lado do outro e para passar o tempo,
começaram a conversar.
- Oi, tudo bem?
- Bem! E você?
- Bem! Posso fazer uma pergunta?
- Claro.
- Você sabia que elefante não voa?
- AHAHAHAHAHAHAHAH!!!!
O elefante caiu. Depois de muito, muito tempo:
- Ué! Voltou???
- Claro, lembrei que elefante não fala.


O GALO TARADO

Um papagaio ia passando pelo galinheiro, quando viu uma cena inusitada: um galo tarado correndo atrás de um pintinho. O pobre pinto se esquivava e o galo atrás dele. Numa das passadas o pintinho passou perto da cerca, então o papagaio gritou:
- Deixa de ser besta pintinho! Encosta a bunda na parede!
E o pintinho respondeu:
- Tu tá doido, ele quer que eu chupe!

O PASSARINHO E O MOTOQUEIRO


Um motociclista ia a 140 km/h por uma estrada e, de repente, deu de encontro com um passarinho e não conseguiu esquivar-se: PÁ!!! Pelo retrovisor, o cara ainda viu o bichinho dando várias piruetas no asfalto até ficar estendido. Não contendo o remorso ecológico, ele parou a moto e voltou para socorrer o bichinho.
O passarinho estava lá, inconsciente, quase morto. Era tal a angústia do
motociclista que ele recolheu a pequena ave, levou-a ao veterinário, foi tratado e medicado, comprou uma gaiolinha e a levou para casa, tendo o cuidado de deixar um pouquinho de pão e água para o acidentado.
No dia seguinte, o passarinho recupera a consciência. Ao despertar, vendo-se preso, cercado por grades, com o pedaço de pão e a vasilha de água no canto, o bicho põe as asas na cabeça e grita:
- P. QUE O P., MATEI O MOTOQUEIRO !!!

A ORGIA NO REINO ANIMAL


Uma vez aconteceu a maior suruba no reino animal. Era girafa transando com jacaré, zebra com papagaio, lagartixa com rinoceronte,etc... O leão, rei dos animais, não estava gostando nada daquilo, e falou:
- O bando de animal! Vamo dá um jeito nisso! Assim não dá! Desse jeito o reino animal vai acabar. Vocês tão fazendo uma suruba sem vergonha, tao espalhando doença pro reino todo! Pelo menos vocês poderiam fazer que nem o jumento, que esta usando camisinha!
Aí o papagaio falou:
- O leão! Pera aí! O jumento não tá de camisinha não! Ele tá comendo a cobra!

O MACACO E A AZEITONA

Certa vez, um rapaz estava passeando no zoológico, comendo azeitonas. Parou em frente a jaula de um macaco, e ficou com pena daquele macaco com um olhar de pidão, e resolve jogar uma azeitoninha pro coitado. O macaco olha desconfiado, pega a azeitona, enfia no cu, da uma cheiradinha e come a azeitona.
O rapaz achou tudo aquilo muito estranho e resolve perguntar para o tratador de animais o porque.
- Senhor, eu joguei uma azeitona pra quele macaco ali, ele pegou, enfiou no cu, cheirou e só depois comeu. Por que?!?
- Ah não... É que esses dias, eu dei um abacate pra ele, e o coitadinho ficou com o caroco entalado, agora ele esperimenta antes pra ver se passa...

O CAMELO CHORÃO

Tinha cinco caras no deserto há mais de sete dias. De repente encontram
um camelo e todo mundo queria montar nele. Ninguém queria ir caminhando e um deles disse:
- Mas gente, não vai caber os cinco em cima desse camelo.
Deram um jeito e foram montando um por um no camelo: o primeiro no pescoço e os outros atrás... Andaram uns 100 metros e o primeiro da fila se debruça em cima do camelo e diz:
- Gente!!! O camelo tá chorando!!!
Nisso o último responde de imediato:
- É, mas se eu tirar o pé daqui eu caio!!

A PSICÓSE DO TATU

Antigamente, o pessoal caçava tatu enfiando a mão no buraco e puxando o bicho pelo rabo. Depois, passaram a injetar gás de cozinha, e o bicho saltava fora.
Ficaram tanto tempo usando este sistema, que agora e só tocar a musiquinha do caminhão do gás, que o tatu pula fora do buraco.

A PROTEGIDA DE MARIA-CONTO DOS IRMÃOS GRIMM


Na orla de uma extensa floresta morava um lenhador e sua esposa. Eles tinham apenas uma filha, que era uma menina de três anos. Mas eles eram tão pobres que não tinham mais o pão de cada dia e já não sabiam o que haveriam de dar-lhe para comer. Certa manhã o lenhador foi com grande preocupação até a floresta para cuidar de seu trabalho e, quando estava cortando lenha, lá apareceu de repente uma mulher alta e bela que trazia na cabeça uma coroa de estrelas cintilantes e lhe disse “Sou a Virgem Maria, mãe do Menino Jesus, e tu és pobre e necessitado: traga-me tua filha, vou levá-la comigo, ser sua mãe e cuidar dela.” O lenhador obedeceu, foi buscar a filha e entregou-a à Virgem Maria, que a levou consigo para o Céu. Lá a menina passava muito bem, comia pão doce e bebia leite açucarado, e seus vestidos eram de ouro, e os anjinhos brincavam com ela. Quando completou quatorze anos, a Virgem Maria a chamou e disse “Querida menina, partirei em uma longa viagem; tome sob tua guarda as chaves das treze portas do reino celestial; tu poderás abrir doze delas e contemplar os esplendores que há lá dentro, mas a décima terceira, cuja chave é esta pequena aqui, está proibida para ti: cuidado para não abri-la, pois seria a tua infelicidade.” A menina prometeu ser obediente e, quando a Virgem Maria havia partido, começou a olhar os cômodos do reino celestial: a cada dia abria um deles, até que todos os doze tinham sido vistos. Em cada um dos cômodos estava sentado um apóstolo cercado de grande esplendor, e toda aquela suntuosidade e magnificência dava grande alegria a ela, e os anjinhos, que sempre a acompanhavam, alegravam-se também. Até que, então, faltava apenas a porta proibida, e ela sentiu um grande desejo de saber o que estava escondido atrás dela. Por isso disse aos anjinhos “Não abrirei a porta por inteiro e também não entrarei, mas vou entreabri-la para olharmos um pouquinho pela fresta”. “Oh, não,” disseram os anjinhos, “seria um pecado: a Virgem Maria proibiu fazer isso, além do mais, isso poderia facilmente trazer-te a desgraça.” Então ela se calou, mas o desejo não silenciou em seu coração, mas, ao contrário, continuou roendo e corroendo-a com força, não lhe permitindo ficar em paz. E certa vez, quando os anjinhos haviam todos saído, pensou “Agora estou totalmente sozinha e poderia olhar lá dentro, afinal, ninguém ficará sabendo o que fiz”. Procurou a chave e, tão logo a apanhou, enfiou-a na fechadura e, uma vez ela estando lá, sem pensar duas vezes, girou-a. A porta abriu de um salto e ela viu a Trindade sentada em meio ao fogo e à luz. Ficou parada um momento, observando tudo com assombro, depois tocou de leve com o dedo aquela luz, e o dedo ficou totalmente dourado. No mesmo instante foi tomada de intenso pavor, bateu a porta com força e correu dali. Mas o pavor não diminuía, ela podia fazer o que fosse mas o coração continuava batendo acelerado e não havia como acalmá-lo: assim também o ouro continuou no dedo e não saía de jeito algum, não importa o quanto lavasse e esfregasse. Não passou muito tempo e a Virgem Maria retornou de sua viagem. Ela chamou a menina e solicitou as chaves de volta. Quando ela apresentou o molho, a Virgem olhou em seus olhos e perguntou: “E não abriste mesmo a décima terceira porta?” “Não”, respondeu. Então ela pousou a mão sobre o coração da menina e sentiu como ele estava batendo sobressaltado, de modo que percebeu que sua ordem tinha sido desobedecida e a porta fora aberta. Então perguntou mais uma vez: “Realmente não a abriste?” “Não”, respondeu a menina pela segunda vez. Aí a Virgem avistou o dedo que ficara dourado pelo toque do fogo celestial e teve certeza de que ela pecara, e perguntou pela terceira vez: “Não a abriste?” “Não”, respondeu a menina pela terceira vez. Então a Virgem Maria disse: “Tu não me obedeceste e além disso ainda mentiste, portanto não és mais digna de permanecer no Céu.” Nesse momento a menina caiu em profundo sono e quando despertou jazia lá embaixo sobre a terra em meio a um lugar agreste. Quis gritar, mas não conseguiu emitir qualquer som. Levantou-se de um salto e quis fugir, mas para onde quer que se dirigisse sempre era detida por sebes espinhosas que não conseguia atravessar. Nesse ermo em que estava encerrada havia uma velha árvore oca que agora teria de ser sua morada. Era lá para dentro que rastejava quando caía a noite, e era lá que dormia, e, quando vinham chuvas e tempestades, era lá que buscava abrigo. Levava uma vida lastimável, e quando recordava como tudo havia sido tão bom no Céu, e como os anjinhos costumavam brincar com ela, chorava amargamente. Raízes e frutas silvestres eram seus únicos alimentos, e ela os procurava ao redor até onde podia ir. No outono juntava as nozes e folhas que haviam caído no chão e levava-as para o oco da árvore; comia as nozes no inverno e, quando chegavam a neve e o gelo, arrastava-se como um animalzinho para debaixo das folhas para não sentir frio. Não demorou muito e suas vestimentas começaram a se rasgar e um pedaço após outro foi caindo do corpo. Tão logo o Sol voltava a brilhar trazendo o calor, ela saía e sentava-se diante da árvore e seus longos cabelos encobriam-na de todos os lados como um manto. Assim foi passando ano após ano e ela ia experimentando a miséria e sofrimento do mundo. Uma vez, quando as árvores tinham acabado de cobrir-se outra vez de verde, o rei que lá reinava estava caçando na floresta e perseguia uma corça, e como esta havia se refugiado nos arbustos que rodeavam a clareira da floresta, ele desceu do cavalo e com sua espada foi arrancando o mato e abrindo caminho para poder passar. Quando finalmente chegou do outro lado, avistou sob a árvore uma donzela de maravilhosa beleza que lá estava sentada totalmente coberta até os dedos dos pés pelos seus cabelos dourados. Ficou parado admirando-a com assombro até que finalmente dirigiu-lhe a palavra e disse: “Quem és tu? Por que estás aqui no ermo?” Mas ela não respondeu, pois sua boca estava selada. O rei falou novamente: “Queres vir comigo até meu castelo?” Ela apenas assentiu levemente com a cabeça. Então o rei a tomou nos braços, carregou-a até seu corcel e cavalgou com ela para casa, e, quando chegou ao castelo real, ordenou que a vestissem com belos trajes e tudo lhe foi dado em abundância. Embora não pudesse falar, ela era afável e bela, e assim ele começou a amá-la do fundo de seu coração e, não demorou muito, casou-se com ela. Quando se havia passado cerca de um ano, a rainha deu à luz um filho. Nessa mesma noite, quando estava deitada sozinha em seu leito, apareceu-lhe a Virgem Maria, que disse “Se quiseres dizer a verdade e confessar que abriste a porta proibida, destravarei tua boca e devolverei tua fala, mas se insistires no pecado e teimares em negar, levarei comigo teu filho recém-nascido.” Nesse momento foi dado à rainha responder, porém ela manteve-se obstinada e disse: “Não, não abri a porta proibida”, e a Virgem Maria tomou-lhe o filho recém-nascido dos braços e desapareceu com ele. Na manhã seguinte, quando não foi possível encontrar a criança, começou a correr um murmúrio no meio do povo de que a rainha comia carne humana e teria matado seu próprio filho. Ela ouvia tudo isso e não podia dizer nada em contrário, mas o rei recusou-se a acreditar naquilo porque a amava muito. Depois de um ano nasceu mais um filho da rainha. Naquela noite voltou a parecer a Virgem Maria junto dela dizendo: “Se quiseres confessar que abriste a porta proibida, devolverei teu filho e soltarei tua língua; mas se insistires no pecado e negares, levarei também este recém-nascido comigo.” Então a rainha disse novamente: “Não, não abri a porta proibida”, e a Virgem tomou-lhe a criança dos braços e levou-a consigo para o Céu. De manhã, quando mais uma vez uma criança havia desaparecido, o povo afirmou em voz bem alta que a rainha a tinha devorado, e os conselheiros do rei exigiram que ela fosse levada a julgamento. Mas o rei a amava tanto que não quis acreditar em nada, e ordenou aos conselheiros que, se não estivessem dispostos a sofrer castigos corporais ou mesmo a pena de morte, que deixassem de insistir no assunto. No ano seguinte a rainha deu à luz uma linda filhinha e, pela terceira vez, apareceu à noite a Virgem Maria e disse: “Acompanha-me”. Tomou-a pela mão e conduziu-a até o Céu, mostrando-lhe então os dois meninos mais velhos, que riam e brincavam com o globo terrestre. A rainha alegrou-se com aquilo e a Virgem Maria disse: “Teu coração ainda não se abrandou? Se confessares que abriste a porta proibida, devolverei teus dois filhinhos.” Mas a rainha respondeu pela terceira vez “Não, não abri a porta proibida”. Então a Virgem Maria a fez descer novamente à terra, tomando-lhe também a terceira criança. Na manhã seguinte, quando a notícia correu, todo o povo gritava “a rainha come gente, ela tem que ser condenada”, e o rei não conseguiu mais conter seus conselheiros. Ela foi submetida a julgamento e, como não podia responder e se defender, foi condenada a morrer na fogueira. Quando haviam juntado a lenha e ela estava amarrada a um pilar e o fogo começava a arder a sua volta, então derreteu-se o duro gelo do orgulho e seu coração encheu-se de arrependimento e ela pensou: “Ah, se antes de morrer eu ao menos pudesse confessar que abri a porta”. Nesse momento voltou-lhe a voz e ela gritou com força “Sim, Maria, eu a abri!” No mesmo instante uma chuva começou a cair do céu apagando as chamas do fogo, e sobre sua cabeça irradiou uma luz, e a Virgem Maria desceu tendo os dois meninos, um de cada lado, e carregando a menina recém-nascida no colo. Ela falou-lhe com bondade: “Quem confessa e se arrepende de seu pecado, sempre é perdoado”, e entregou-lhe as três crianças, soltou-lhe a língua e deu-lhe de presente a felicidade para a vida inteira.