sábado, 13 de agosto de 2011

Fina Estampa: Aguinaldo Silva vai falar de bebês de proveta

Estreia no próximo dia 22 de agosto a nova novela das nove da Rede Globo. Sai Insensato Coração, entra Fina Estampa. O autor Aguinaldo Silva está ansioso pela estreia da novela. Em entrevista na festa de lançamento de Fina Estampa, Aguinaldo Silva falou sobre as polêmicas que a novela vai destacar. Uma delas será a fertilização in vitro, que chegou ao Brasil há 27 anos, quando nasceu o primeiro bebê de proveta do país. O tema nunca vai abordado em outras novelas da Rede Globo.

"O que me inspirou a abordar o assunto é que ele afeta um número enorme de mulheres que têm mais de 50 anos e que descobriram que podem ter filhos", declarou Aguinaldo Silva em entrevista. Uma sinopse deste núcleo da novela Fina Estampa é o seguinte: Paulo (Dan Stulbach) é estéril, o que impede a mulher, Esther (Julia Lemmertz) de realizar o sonho de ser mãe. Mas a médica Daniele Fraser (Renata Sorrah) vai mudar a vida do casal através da fertilização in vitro. Aguinaldo Silva quer levar à tona a discussão sobre a paternidade das crianças geradas a partir de sêmen ou óvulos doados por terceiros.


Dan Stulbach e Julia Lemmertz Fina Estampa novela (Foto: Divulgação)
Personagens de Dan Stulbach e Julia Lemmertz estão na polêmica dos bebês de proveta

"Como uma mulher fica nove meses com a criança dentro dela, alimentando-a com os próprios fluidos, depois dá à luz, amamenta e essa criança não é dela? Só porque não tem seu DNA? É dela!", defende o autor Aguinaldo Silva. O ator Dan Stulbach também comenta sobre a polêmica: "Quem educa é o pai. Se fosse uma escolha minha entre a pessoa que apenas doou o sêmen e a que cuidou, eu escolho quem educou como pai". Ele também destaca o preconceito que o assunto gera: "Acho que o homem mistura isso com virilidade, mas não tem nada a ver. Infelizmente existe muito homem que tem vergonha de dizer que é estéril".

Mãe de Luiza e Miguel, a atriz Julia Lemmertz, esposa de Alexandre Borges, não sabe se toparia o método: "É uma questão que envolve muita coisa, como religião e ética. Acho que, se fosse no meu caso, eu adotaria, mas não tenho ainda opinião formada sobre o assunto".

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